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sexta-feira, 21 maio 2021 03:38

Parque Nacional do Limpopo não regista casos de caça furtiva “comercial” há um ano

Desde 2020 que o Parque Nacional do Limpopo não regista qualquer caso de caça furtiva “comercial”, persistindo ainda casos de caça furtiva de “subsistência”. A informação foi avançada, há dias, pelo Administrador daquele Parque, Francisco Augusto Pariela.

 

Segundo Pariela, a redução do número de casos de caça furtiva deve-se às reformas introduzidas pela administração daquela área de conservação, que abrangeram os sectores de gestão e fiscalização.

 

De acordo com a fonte, desde o início de 2020, as autoridades do Parque Nacional do Limpopo registaram apenas seis casos de caça furtiva por subsistência. Aliás, há dias, os fiscais daquele parque detiveram um jovem na posse de carne de caça.

 

À imprensa, o Administrador do Parque Nacional do Limpopo avançou ainda que a população animal tende a crescer nos últimos anos. Por exemplo, actualmente, o parque dispõe de mais de 800 elefantes, 1.500 búfalos e diversas zebras e girafas.

 

Entretanto, tal como nas outras regiões do país, a administração daquela área de conservação localizada na província de Gaza enfrenta também o desafio do conflito entre as populações e os animais bravios. Refere Francisco Pariela que, só este ano, as hienas e os leões já devoraram 199 cabeças de gado bovino.

 

A fonte avançou que ainda decorre o processo de reassentamento das populações que vivem no interior do Parque, sendo que, de mais de 1300 famílias, 225 serão reassentadas até ao próximo mês de Junho. (O.O.)

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