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BCI
quinta-feira, 15 abril 2021 06:34

BCI e parceiros lançam Linha de Crédito de 1 milhão de USD para energias renováveis

O Banco Comercial e de Investimento (BCI), a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e o Fundo de Energia (FUNAE) lançaram, na última segunda-feira (12), em Maputo, a Linha de Crédito BCI Super, de apoio ao sector agrícola com soluções de energias renováveis, escreve uma nota de imprensa recebida na nossa Redacção.

 

Citado pela fonte, o administrador do BCI, Miguel Alves, explica que as verbas da Linha serão disponibilizadas em forma de um fundo de garantia para a mitigação de risco, com a expectativa de um aligeiramento das garantias exigidas pelo banco aos operadores do sector agrícola.

 

“Esta Linha traduz-se num valioso e oportuno instrumento e numa aposta acertada de uma estratégia a qual o BCI está incondicionalmente alinhado, sendo de destacar, neste fundo, as condições atractivas que oferece para a aquisição de equipamentos de energias renováveis para uso produtivo no ramo dos agronegócios em Moçambique, seja na agricultura, seja no agro-processamento”, acrescentou Alves, citado pelo comunicado.

 

Já o representante da UNIDO, em Moçambique, Jaime Comiche, enfatizou a pertinência deste mecanismo financeiro, pois, irá suplementar a resiliência e capacidade de adaptação das comunidades locais e das Pequenas e Médias Empresas a adversidades conjunturais, para protegerem meios de subsistência, segurança alimentar e empregos.

 

De acordo com a nota, o PCA do FUNAE, António Saíde, disse, por seu turno, que a Linha irá auxiliar as actividades da instituição que dirige, nomeadamente, a implementação da visão do Governo que visa o acesso universal em 2030, um objectivo que se consubstancia através de soluções dentro e fora da rede.

 

Em representação do Governo, ainda de acordo com o comunicado do BCI, o Director Nacional de Energia, Pascoal Bacela, afirmou, no mesmo encontro, que o acto, ora testemunhado, “representa uma grande contribuição na construção da base de sustentabilidade para o serviço de fornecimento de energia a todos os consumidores à escala nacional”. Sublinhou que a promoção do uso produtivo de energia constitui um imperativo no processo de electrificação, salientando que o mesmo acontece a diferentes escalas. (Carta)

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