O Banco Comercial e de Investimento (BCI), a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e o Fundo de Energia (FUNAE) lançaram, na última segunda-feira (12), em Maputo, a Linha de Crédito BCI Super, de apoio ao sector agrícola com soluções de energias renováveis, escreve uma nota de imprensa recebida na nossa Redacção.
Citado pela fonte, o administrador do BCI, Miguel Alves, explica que as verbas da Linha serão disponibilizadas em forma de um fundo de garantia para a mitigação de risco, com a expectativa de um aligeiramento das garantias exigidas pelo banco aos operadores do sector agrícola.
“Esta Linha traduz-se num valioso e oportuno instrumento e numa aposta acertada de uma estratégia a qual o BCI está incondicionalmente alinhado, sendo de destacar, neste fundo, as condições atractivas que oferece para a aquisição de equipamentos de energias renováveis para uso produtivo no ramo dos agronegócios em Moçambique, seja na agricultura, seja no agro-processamento”, acrescentou Alves, citado pelo comunicado.
Já o representante da UNIDO, em Moçambique, Jaime Comiche, enfatizou a pertinência deste mecanismo financeiro, pois, irá suplementar a resiliência e capacidade de adaptação das comunidades locais e das Pequenas e Médias Empresas a adversidades conjunturais, para protegerem meios de subsistência, segurança alimentar e empregos.
De acordo com a nota, o PCA do FUNAE, António Saíde, disse, por seu turno, que a Linha irá auxiliar as actividades da instituição que dirige, nomeadamente, a implementação da visão do Governo que visa o acesso universal em 2030, um objectivo que se consubstancia através de soluções dentro e fora da rede.
Em representação do Governo, ainda de acordo com o comunicado do BCI, o Director Nacional de Energia, Pascoal Bacela, afirmou, no mesmo encontro, que o acto, ora testemunhado, “representa uma grande contribuição na construção da base de sustentabilidade para o serviço de fornecimento de energia a todos os consumidores à escala nacional”. Sublinhou que a promoção do uso produtivo de energia constitui um imperativo no processo de electrificação, salientando que o mesmo acontece a diferentes escalas. (Carta)