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quarta-feira, 28 outubro 2020 02:03

MTC e camionistas reúnem-se no dia 04 de Novembro

É já no próximo dia 04 de Novembro (quarta-feira) que os camionistas, em particular de longo curso, sentam-se a mesma mesa com o Governo para discutir as questões que marcam o dia-a-dia das suas actividades. A informação foi avançada esta terça-feira, pelo Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC), através de uma nota emitida pela Direcção Nacional dos Transportes e Segurança, dirigida por Cláudio Zunguze.

 

Lembre-se que há quase um mês que está instalado um “braço-de-ferro” entre os camionistas de longo curso e os respectivos patrões. Esta segunda-feira, iniciou, em todo o país, uma greve pacífica, cuja data do término é ainda desconhecida. A greve, anunciada durante o fim-de-semana, envolve mais de 130 camionistas que integram a Associação dos Motoristas de Moçambique (AMM).

 

Segundo apurou “Carta”, em causa estão sete preocupações, entre elas, os baixos salários; a separação das multas; o reconhecimento da profissão, em Moçambique; os despedimentos sem justa causa; a falta de ajudas de custo para as viagens de longo curso; a não canalização dos descontos ao Instituto Nacional de Segurança Social (INSS); e a insegurança rodoviária, nas zonas centro e norte.

 

De acordo com os grevistas, os pontos de concentração serão Bobole (distrito de Marracuene, província de Maputo); Inchope e fronteira de Machipanda (província de Manica); distrito de Caia e cidade da Beira (província de Sofala), distritos de Nicoadala e Mocuba (província da Zambézia), distrito de Angónia (província de Tete), cidade de Cuamba (província do Niassa) e as cidades de Nacala e Nampula (província de Nampula).

 

Entretanto, em comunicado, assinado pelo vice-presidente da Associação dos Camionistas de Moçambique (ACM), Gil Antunes, a organização diz distanciar-se da paralisação dos camiões de mercadorias nas estradas moçambicanas e que a acção está a ser promovida por “algumas pessoas de má-fé”. (Carta)

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