O Presidente da Associação Nacional dos Professores (ANAPRO), Isac Marrengule, apresentou ao Instituto Nacional de Exames, Certificação e Equivalências (INECE) um pedido de esclarecimento sobre a aplicação de 9 milhões de Meticais, valor destinado à realização de exames especiais da 10ª e 12ª classes. O pedido foi submetido na passada sexta-feira, 17 de Janeiro.
A fonte refere que o pedido foi feito com base no n°1 do Artigo 15 da Lei n° 34/2014 de 31 de Dezembro, Lei de Direito à Informação, onde o requerente, com base em informações prestadas pelo ex-vice-ministro da Educação à TV Miramar, solicita detalhadamente os custos para cada província, com as especificações dos distritos e as escolas beneficiárias.
O ex-Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, Manuel Bazo, disse que o Governo gastou 9 milhões de Meticais para a realização dos exames especiais, valor este destinado à impressão e transporte dos exames.
Na nota consultada pela “Carta”, Marrengule exige, no seu pedido àquele órgão do Ministério da Educação, os quantitativos em numerários de forma explícita e os documentos comprovativos, descrevendo de forma clara e específica os gastos por cada aluno.
O presidente da ANAPRO exige ainda que sejam mencionadas as empresas envolvidas no processo, assim como o concurso de adjudicação para as empresas concorrentes, devendo a resposta ser em formato impresso e electrónico.
Enquanto isso, a ANAPRO junta-se a outras associações para informar a paralisação geral das suas actividades a partir de hoje, devido à falta do pagamento do 13° salário. Contudo, garante que os serviços mínimos serão prestados pelos chefes dos sectores, departamentos, entre outros. (Carta)