Durante o mês de Novembro passado, o nível geral de preços cresceu 2.8% em relação ao período homólogo de 2023. Em consequência dessa subida de preços, o custo de vida também cresceu naquele mês. Contudo, em relação ao mês de Outubro, a inflação subiu 0,72%, influenciada pela divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas, ao contribuir no total da variação mensal com cerca de 0,64 pontos percentuais (pp) positivos.
Desagregando a variação mensal por produto, o Instituto Nacional de Estatística (INE) destacou o aumento dos preços do tomate (16,5%), do carapau (5,2%), do óleo alimentar (3,9%), do feijão manteiga (3,8%), do coco (13,5%), do peixe fresco (1,6%) e da alface (11,3%). Estes contribuíram no total da variação mensal com cerca de 0,45pp positivos. Contudo, alguns produtos com destaque para o quiabo (9,7%), os sapatos para crianças (1,5%) e a lenha (2,0%), contrariaram a tendência de aumento de preços, ao contribuírem com cerca de 0,02pp negativos no total da variação mensal.
De Janeiro a Novembro do ano em curso, a Autoridade Estatística calculou que o país registou um aumento do nível geral de preços na ordem de 2,50%, influenciado pelas divisões de alimentação e bebidas não alcoólicas e de restaurantes, hotéis, cafés e similares, ao contribuírem com cerca de 1,53pp e 0,33pp positivos, respectivamente.
“Os dados do mês em análise, quando comparados com os de igual período de 2023, indicam que o país registou um aumento do nível geral de preços na ordem de 2,84%. As divisões de Alimentação e bebidas não alcoólicas e de Restaurantes, hotéis, cafés e similares, foram as que tiveram maior aumento de preços ao variarem com cerca de 7,36% e 4,10%, respectivamente”, refere o INE, em comunicado.
Desagregando a variação mensal pelos centros de recolha, que servem de referência para a variação de preços no país, a Autoridade notou que em Novembro último todas as Cidades registaram aumento de preços. A Cidade de Chimoio com 1,66%, foi a que registou o maior aumento de preços, seguida da Cidade de Xai-Xai com 1,00%, da Província de Inhambane com 0,97%, das Cidades de Maputo com 0,81%, de Nampula com 0,68%, de Quelimane e Tete com 0,47%, cada, e da Beira com 0,40%. (Carta)