A pesca furtiva está em alta no país, sobretudo na Zona Económica Especial e, anualmente, causa enormes prejuízos na ordem de 60 milhões de dólares, equivalentes a 4 mil milhões de meticais, anunciaram responsáveis moçambicanos numa reunião em Maputo.
O Coordenador do Instituto Nacional da Marinha, Leonid Chimarizane, disse que, com esta situação, o país está a perder as taxas portuárias, receita das licenças e até emprego para a população moçambicana. Chimarizane, falava sexta-feira, à margem do encerramento do Oitavo Conselho Coordenador do Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, na cidade de Maputo.
Falando na abertura, a ministra do Pelouro, Lídia Cardoso, admitiu que a pesca ilegal era um problema, não só para Moçambique, mas também para a região Austral, daí que defendeu a construção urgente de um Centro Regional de Controlo, Monitorização e Fiscalização da Pesca.
Lídia Cardoso entende que o centro iria dar resposta à pesca ilegal a outros crimes marítimos transnacionais. (Carta)