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Está interdita a movimentação de bovinos na sequência da suspeita da eclosão de Febre Aftosa, na província de Tete, nos distritos de Chifunde, Marávia e Magoe junto da Linha de Fronteira com as Repúblicas do Malawi, Zâmbia e Zimbabwe, notificada a 31 de Março, 05 de Maio e 30 de Maio, respectivamente, pelo Departamento provincial de Pecuária.
Devido à situação prevalecente, a Direcção Nacional de Desenvolvimento Pecuário (DNDP) determinou a proibição do movimento de animais destinados à criação e abate para fora da província de Tete, bem como o movimento de animais destinados à criação e abate, provenientes dos distritos de Chifunde, Macanga, Marávia, Magoé, Cahora Bassa, Chiúta e Zumbo dentro da província de Tete.
É igualmente proibido o movimento de forragens destinadas à alimentação de gado provenientes do distrito de Chifunde, Macanga, Maravia, Magoé, Cahora Bassa e Zumbo na província de Tete, e a concentração de animais para quaisquer fins (feiras de comercialização, isto é, compra e venda), sem a permissão da Autoridade Veterinária.
No entanto, é permitida a circulação de animais para o abate e criação, em todo o país, com excepção dos provenientes dos distritos de Chifunde, Macanga, Marávia, Magoé, Cahora Bassa, Chiúta e Zumbo. Também é permitida a circulação de animais para o abate dentro da província de Tete, provenientes dos distritos de Changara, Marara, Doa, Moatize, Mutarara e Cidade de Tete.
A circulação de animais somente será permitida quando os mesmos tenham sido devidamente inspeccionados (com exame da língua, lábios, cavidade bucal e cascos), bem como observadas todas as normas determinadas no despacho sobre procedimentos para o trânsito interno de animais e seus produtos e se façam acompanhar de credencial/autorização e certificado de registo do meio de transporte, emitidos pela DNDP ou DPP caso se trate de animais para fora ou dentro da província.
Por outro lado, as autoridades recomendam a intensificação da inspecção visual semanal, com exame da cavidade bucal dos animais dos distritos de Chifunde, Macanga, Maravia, Magoé, Cahora Bassa, Chiuta e Zumbo e reportar à Direcção Nacional de Desenvolvimento Pecuário (DNDP) e a vacinação de bovinos em risco existentes nas áreas adjacentes aos focos, num raio de 30km.
Recomendam ainda a realização de exame visual mensal dos animais a toda a extensão das restantes províncias do país e reportar à DNDP a intensificação das medidas de fiscalização do movimento e trânsito dos animais ao longo das vias do país, com envolvimento da PRM e da Polícia de Protecção de Recursos Naturais.
A febre aftosa é considerada uma das doenças transfronteiriças mais importantes do mundo pela sua rápida transmissão e propagação, com impactos económicos negativos devido à imposição de medidas que impedem o acesso ao mercado. (Carta)
