Há quem lhe chame “nomes” por ter anuído abandonar o alto cargo de vice-presidente (um deles) do Banco Africano do Desenvolvimento (BAD) para se tornar ministro dos Transportes e Comunicação de Moçambique, por, muito provavelmente, menos de três anos. Prefiro “conjectuar” que Magala esteja num statregic move, para se tornar um forte candidato a presidente do BAD, quando terminar o mandato de Akinwumi Adesina em 2025.

E, pela região dos anteriores quatro presidentes (incluindo o actual), tudo indica que o próximo chefe máximo do BAD provirá da África Austral. Mais: muito difícil, quase impossível (só uma única excepção) ser presidente do BAD sem ter, no CV, experiência enquanto ministro (Babacar Ndyaie é única excepção até hoje, talvez por ter sido funcionário-fundador do BAD!), sobretudo de uma área relevante. E transportes e comunicações, mais energia (experiência de Magala na EDM) é onde reside grande parte do futuro de África, conforme já constatado por vários estudos.

Então, prefiro desconfiar que Magala esteja a fortificar-se para se tornar o próximo presidente do BAD, nessa altura…o primeiro que será “da casa” e “de fora”, com experiência governamental relevante!