A 22 de Maio de 2008, a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer SA) enviava às Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) sua proposta final de venda de duas aeronaves da marca Embraer 190 LR, com sugestão inicial de entrega em Julho e Agosto do ano seguinte. Na proposta, a Embraer deixou claro que o preço de oferta de cada aeronave seria em “condições económicas de Janeiro de 2008”. Cada uma custaria à LAM 30.850.000 USD, incluindo equipamento opcional. A Embraer alertava ainda à LAM que esta devia manifestar seu interesse e assinar o contrato até 30 de Junho de 2008.
Na terça-feira, a Vice-Ministra dos Negócios Estrangeiros, Maria Manuela Lucas, disse que a visita do PR Filipe Nyusi ao Ruanda era uma empreitada de aprendizagem. Vamos lá para aprender, asseverou ela. Ontem, já em Kigali, o PR reforçou essa vontade. E exigiu que os empresários deviam voltar para cá com negócios fechados. Se o PR não tiver olhar crítico e uma peneira bem tecida para filtrar fino, ele corre o risco de trazer de volta o pior que se pode esperar de uma democracia. Quando o PR regressar, eu gostaria de poder saber o que ele terá aprendido.
Em 1969, Uria Simango (pai dos políticos Daviz e Simango, do MDM) era um militante agastado com o rumo que a então Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) tomava. Para dar corpo a suas inquietações, Uria escreveu um relatório explosivo intitulado “Gloomy Situation in Frelimo”. O documento pintava uma situação sombria na frente, desinteligências insanas e posturas individualistas, que punham em perigo a unidade dos três movimentos que lhe deram originaram. A definição do inimigo era um debate recorrente. Simango se insurgia contra o regionalismo perverso de uns e o individualismo ganancioso de outros. Contra o sectarismo e o tribalismo também. A Frelimo não estava coesa. Era um antro de guerrilheiros dominados por figuras do Sul, que centralizavam a tomada de decisão. Seu texto causou feridas e ele foi expulso. Sua rotulagem do partido foi tida como pária.
A enérgica Ministra Vitória Diogo (Trabalho e Segurança Social) acaba de perder uma das suas batalhas de bandeira contra...Helena Taípo, a sua antecessora. No passado dia 7 de Novembro, o Tribunal Administrativo lavrou uma decisão judicial dando razão a Nadhari Opway num diferendo à volta de um edifício construído pela empreiteira para o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). O caso remonta a 2014. O INSS contratou nesse ano a Nadhari para a construção de um imóvel de 16 andares (chave na mão), localizado junto das instalações do Grupo Desportivo de Maputo, na baixa da cidade de Maputo. Custo: 1.544.400.000,00 (mil e quinhentos e quarenta e quatro milhões e quatrocentos mil meticais).
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Germano de Sousa é um conhecido editor, que durante vários anos trabalhou como jornalista sénior na Radio Moçambique, onde se reformou em 2015, depois de atingir o topo da carreira. Começou sua carreira jornalística em 1988.
Marcelo Mosse tem mais de 26 anos de experiência como jornalista, a maioria deles fazendo jornalismo de investigação. É oriundo de Inhambane, onde começou no jornalismo radiofónico e militou no movimento literário Xiphefo. Possui uma Licenciatura em Administração Pública pela ex-UFICS (UEM, 2002) e frequentou um Mestrado em Estudos Africanos (ISCTE, Lisboa 2005).
É o principal mentor e fundador da organização não governamental Centro de Integridade Pública, uma referência incontornável no espectro da sociedade civil moçambicana. Escreveu, em co--autoria com Paul Fauvet a biografia do jornalista Carlos Cardoso, intitulada “É proibido pôr algemas nas palavras”. Já foi correspondente de vários meios de jornalismo estrangeiro e editou jornais e também relatórios de pesquisa.