Uma história inspiradora, com uma mensagem poderosa, sobre como proteger os Parque e reservas nacionais em Moçambique, que teve a sua estreia mundial em Maputo em Julho do ano passado tendo ganho posteriormente o “Sol de Ouro” prémio principal do FICMA (Festival Internacional de Cinema do Meio Ambiente), que teve lugar em Barcelona. O documentário abrange as áreas de Direito, Conservação, Veterinária, Psicologia, Pedagogia, sendo um catalisador para o envolvimento da comunidade no âmbito da responsabilidade ambiental que incorpora práticas sociais como a igualdade de género e a inclusão social. O filme pretende iniciar uma discussão a nível nacional sobre o heroísmo dos Fiscais e a urgência de os ajudar a proteger a Gorongosa e os parques e reservas nacionais de Moçambique onde vivem os nossos preciosos animais selvagens.
(10 de Agost, às 09Hrs em Maputo)
O samba é um gênero musical e dança com origem na cidade brasileira do Rio de Janeiro. Deriva de um folguedo com notável influência africana que emergiu na Bahia, o samba de roda, que por sua vez guarda semelhanças com ococo, dança de roda mais antiga surgida na então Capitania de Pernambuco com influências dos batuques africanos e dos bailados indígenas. Apesar de ser, enquanto gênero musical, resultante de estruturas musicais europeias e africanas, foi com os símbolos da cultura negra brasileira que o samba se alastrou pelo território nacional, tornando-se uma das principais manifestações culturais populares do Brasil.
(10 de Agosto, às 14Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Laboratório de Escrita Criativa é um lugar de transformação onde as letras são manipuladas para formular novas histórias através de fantásticas experiências. Vem desvendar os poderes mágicos das palavras, inventar personagens e explorar novas aventuras. Eliana N’Zualo é uma storyteller moçambicana residente em Maputo. Através do seu blog Escreve Eliana, Escreve e podcast. O nome disso é África, ela explora temas como Feminismo, África, História e Política. Em 2017 foi oradora no TEDx Maputo e o seu trabalho já foi publicado na revista Índico. Em 2019 lançou o livro infantil “Elefante Tendai e os Primos Hipopótamos”.
(10 de Agosto, às 10Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Nas sucessivas unidades poéticas a que o autor individualiza através de um número, o rio, a folha e a ave funcionam como o elemento âncora, que se hegemoniza na respectiva secção, se faz omnipresente e aglutina todas as invocações e evocações do poeta. A dispersão que a sintaxe e a multiplicidade de realidades retratadas por vezes simulam, umas vezes nomeada, outras sugerida, que recompõe a unidade e a coesão dos textos, seja quando considerados individualmente, seja quando considerada a constelação que se forma em cada secção.
Nelson Lineu nasceu no dia 26 de Janeiro de 1988, na cidade de Quelimane. Licenciado em Filosofia pela Universidade Eduardo Mondlane. Lecciona na Escola Nacional de Artes Visuais. É Membro Efectivo e do Conselho de Direcção da Associação dos Escritores Moçambicanos, é Membro Fundador do Movimento Literário Kuphaluxa, onde foi Secretário-Geral e Director-Geral da Revista Literatas.
(08 de Agosto, às 17:45Min no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
O projecto Xiquitsi, com direcção artística de Kika Materula, tem como grande objectivo a formação da primeira Orquestra Juvenil de Música Clássica em Moçambique. Encontra-se sedeado na Associação Kulungwana que, não tendo fins lucrativos nem receitas próprias, depende de apoios para o desenvolvimento da sua actividade. O projecto Xiquitsi conta hoje com cerca de 200 alunos entre crianças e jovens das escolas públicas de Maputo, que provêm das mais diversas camadas sociais e que têm acesso livre e gratuito ao ensino de música. O projecto é inspirado naquele que é considerado o maior exemplo de sucesso de inserção social através do ensino colectivo de música - o Venezuelano “El Sistema”.
(09 de Agosto, às 19:30Min no Teatro Avenida)
À leitura do testamento de Nawal Marwan, os gémeos Joana e Simão, seus filhos, devem fazer face a revelações estranhas: o pai deles não está morto e têm um irmão. Que fazer? Deixar tudo, atravessar o mar e um continente para ir ao encontro de um país longínquo e desconhecido, à busca da história da sua mãe e do mistério do seu nascimento? Essa busca da verdade não os fará correr o risco de poder levá-los ao impensável?
Wajdi Mouawad mostra-nos aqui uma verdadeira tragédia moderna. É a história da Nawal Marwan, mas é também a história das suas crianças nascidas sob fogo e à procura da verdade dessa mãe que lhes escondeu as suas origens. Ninguém sai ileso da descoberta da verdade, mas a esperança renasce porque cada um pode então olhar a sua própria história olhos nos olhos. Sem véu. Sem filtro. A nu. Um teatro cru, alegre e desesperado.
(09 DE Agosto, às 19Hrs no Centro Cultural Franco-Moçambicano)