Este concerto promove muita música com sonoridades tipicamente de instrumentos tradicionais, contos e bate-papo com mestres, construtores, intelectuais, inventores, como forma de estimular os diferentes saberes e linguagens artísticas, tornando um movimento ímpar e enriquecedor para um público que sairá com referências sólidas da música étnica moçambicana.
(30 de Junho, às 18:00 horas na Fundação Fernando Leite Couto)
Severino Ngoenha já nos tem habituado ao seu olhar atento à actualidade moçambicana e internacional. Crónicas dos Tempos Pandémicos, que escreve com a participação de intelectuais de outras disciplinas, é mais uma prova do seu pensamento engajado, desconcertante e amoroso, desta vez tendo como pano de fundo a pandemia da Covid-19.
(15 de Junho, às18:00 horas na Fundação Fernando Leite Couto)
Será uma roda de conversa com música descontraída à mistura, onde as participantes se sintam à vontade para falar sobre seus processos criativos, sobre as diferentes formas de ser e estar no mundo através das artes e da música e como isso se traduz em empoderamento para diversas mulheres.
(21 de Junho, às 1:00 horas na Fundação Fernando Leite Couto)
Ntavasse vê-se obrigada a abandonar a sua rotina de vida e vagueia por terras distantes, procurando pela sua filha Awasse, após esta ter ido numa missão militar contra a vontade dos espíritos familiares. Este resgate não negociável a coloca numa situação execrável, pois a única condição para apaziguar a fúria dos ancestrais é encontrar e trazer a filha, viva ou morta.
(22 de Junho, às 18:00 horas na Fundação Fernando Leite Couto)
Lançamento do audiobook do livro “A água e a águia” de Mia Couto, interpretado por Ana Magaia. É o primeiro passo da Fundação Fernando Leite Couto nessa direcção que tem a expectativa de ser uma das ferramentas para o incentivo ao gosto pela literatura. Este evento está integrado numa parceria com o FLIK.
(17 de Junho, às 10:00 horas na Fundação Fernando Leite Couto)
Kuxuva, em changana, quer dizer passar horas de lazer, distrair, divertir, passear. Kuxuva é fazer alguma actividade para passar o tempo, também pode ser visto como fazer nada. Aqui, me refiro em particular a passar o tempo, depois do jantar e antes de dormir. Quando ainda não havia televisões e celulares, as famílias ficavam horas a conversar depois do jantar à volta da fogueira (principalmente no inverno) à luz da lua, a apanhar frescura nas noites de verão. Num passado muito recente, passei muitos destes momentos bons com a minha avó e outras pessoas da família, em que cantávamos, comentávamos como tinha sido o nosso dia e ouvíamos histórias.
(18 de Junho, às 10:00 horas na Fundação Fernando Leite Couto)