O escritor Lucílio Manjate vai comentar o livro de contos O Homem que Comeu o Hospital, de Edmilson Mavie. Será um encontro intimista entre Lucílio e as personagens de Edmilson, mas também uma roda de conversa descontraída sobre as possibilidades de leitura que o livro oferece.
(15 de Julho, às 18:00 horas na Fundação Fernando Leite Couto)
O editor e cronista Celso Muianga estará à conversa com o poeta M.P. Bonde para falarem dos processos criativos do autor de “A descrição das Sombras”. Bonde, galardoado na primeira edição do Prémio Literário Fernando Leite Couto (2017), é dos destacados autores da nova geração a dar provas da vitalidade da poesia moçambicana.
(06 de Julho, às 18:00 horas na Fundação Fernando Leite Couto)
O concerto será animado por um repertório de canções originais que retratam momentos da vida do artista. Os seus temas são de cariz social com forte base lírica e enorme ênfase para dedicatórias pessoais que facilmente se enquadram no quotidiano da sociedade ao seu redor.
Ficha Técnica
Onésia Muholove - Vozes
Stélio Zoé - Bateria
Hélder Gonzaga - Baixo
Nando Morte - Percussão
Djivas Madehule- Guitarra
Fotografia – Cilô Creative
Biografia
Zé Pires é músico, produtor e compositor que se destacou no ambiente musical moçambicano através da banda Kapa Dech da qual é teclista e membro fundador. Iniciou efectivamente a sua carreira musical em 1988 no grupo Infantil Pétalas Amarelas da organização Continuadores, apesar de vir de uma família composta por vários músicos de referência no país.
O destaque de Zé Pires num grupo de oito talentosos músicos foi construído durante anos e levou-o a tornar-se a principal referência na busca e descoberta de talentos musicais, o que motivou a ser júri de concursos de talentos durante anos.
Esta missão resultou na descoberta de vários talentos, hoje sonantes na música moçambicana, onde se destacam os nomes de Sizaquel Matlombe, Assa Matusse, Jenny, Deltino Guerreiro, e vários outros tantos por via de produção ou de cedência de estúdio para produção de suas obras.
Durante sete anos deixou de lado as actuações musicais passando a investir e promover várias iniciativas musicais, impulsionando mais uma vez a descoberta ou exposição de novos nomes para a nossa música. As iniciativas Cidade da Música, Jazz no Jardim, Beergarden Concertos, Uptown Sessions, Uptown Downtown e A Luta Continua, são iniciativas que fizeram esse papel com a exatidão do que é referido acima.
Recentemente, Zé Pires decidiu-se por retomar e seguir uma carreira a solo, onde assenta a estrutura do seu projecto em obras originais, numa colaboração entre artistas afirmados, artistas de talento confirmado sem devida exposição, e instrumentalistas recém-formados ou em formação. Daí o nome Zé Pires & The MusiCops.
(07 de Julho, às 18:00 horas na Fundação Fernando Leite Couto)
Durante o isolamento social da pandemia, a artista adaptou sozinha o espectáculo que estava em turnê do seu álbum João. Na montagem solo, Rhaissa Bittar toca ukulele baixo, ilu e grava abertura de vozes ao vivo no loopstation. Mais do que um show de música, um mergulho de cabeça nas nuvens, uma viagem pelo tempo, pela poesia, pelo teatro e pela canção. Como intérprete, conduz o público por histórias, personagens, amargas tristezas e doces realizações. O repertório conta com poesias e canções do álbum lançado em Junho de 2019, João, dentre elas um dia útil (Maurício Pereira), Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do lugar (Siba), e algumas inéditas composições em parceria com artistas de outros estados. No palco, ela veste a máscara de um homem velho que passou a vida com a cabeça nas nuvens, João.
(08 de Julho, às 18:00 horas na Fundação Fernando Leite Couto)
A Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) realiza, na quinta-feira (30 de Junho) e domingo (3 de Julho), os concertos finais da 17.ª edição da Masterclass de Orquestra e Coro. O primeiro evento, o concerto de professores, realizar-se-á no Auditório da Escola, às 19:30 horas, tendo como protagonistas docentes convidados e residentes da EPM-CELP. O segundo, a decorrer no Hotel Indy Village, às 15:30 horas, conta com a participação de cerca de uma centena de alunos que exibirão os resultados alcançados nas aprendizagens durante uma semana de trabalho com instrutores de Moçambique, Portugal, Espanha e Alemanha.
Os instrumentos envolvidos são de cordas (violino, viola de arco, violoncelo e contrabaixo), teclas (piano) e de sopro (clarinete), tendo como professores convidados Pablo Badenas (licenciado em Música pelo Conservatório Superior de Música, Joaquin Rodrigo-Valência), Luís Casalinho (maestro da Orquestra de Cordas Luís de Freitas Branco no Orfeão de Leiria), Christina Margotto (licenciada em Piano de Acompanhamento pela ESMAE do Porto e Mestre em Musicoterapia pela Universidade de Estremadura, Espanha), Lenna Bahule (Cantora, multi-artista e activista cultural) e Ester Puig Costa (licenciada em violoncelo pela Academia Nacional Superior de Orquestra em Lisboa), e os residentes Luís Santana (violino), Agnes Golias (viola de arco), Assumane Saíde (piano), Ricardo Conceição (piano, clarinete e saxofone), Marla Kane (violino) e os coristas Leandra Reis e Isac Maússe.
(30 de Junho e 03 d Julho, às 19:30 e 15:30 respectivamente no Auditório da Escola Portuguesa)
Récita de poesias seleccionadas do livro de poemas “para enxugar as nódoas dos meus olhos”, de Énia Lipanga com interpretação de Expedito Araújo.
No livro, seu último lançamento em Moçambique, Énia escreve para si e para um mundo essencialmente de mulheres. A poesia é intimista, a roçar a escrita tensa da americana Rupi Kaur (outros jeitos de usar a boca) ou a originalidade da avassaladora brasileira Angélica Freitas (um útero é do tamanho de um punho).
(30 de Junho, às 18:30 horas no Centro Cultural Brasil-Moçambique)