É mais um crime bárbaro que abala a Província da Zambézia, concretamente na zona de Kanguanha, povoado de Nangir, Localidade de Muandiwa, no distrito de Morrumbala. A vítima foi um homem de 60 anos de idade, casado e pai. Fontes policiais em Morrumbala que preferiram anonimato explicaram à nossa reportagem que, na semana finda, um grupo de malfeitores terá se dirigido à residência da vítima, munido de instrumentos cortantes e decapitado a mesma.
Na ocasião, revelou a nossa fonte, a vítima encontrava-se sozinha em casa e, depois do acto macabro, os malfeitores levaram a cabeça da vítima que em vida sofria de calvície e foram ao encontro de um provável comprador de nacionalidade malawiana. Chegados ao local, o aludido comprador já havia zarpado e com os contactos desligados.
Sem alternativas e muito menos condições de conservação, os meliantes largaram a cabeça da vítima numa picada da localidade de Muandiwa e colocaram-se em fuga, estando até aqui em parte incerta. De acordo com a fonte, decorrem diligências no intuito de localizar os meliantes e levá-los à barra da justiça.
Esta situação junta-se a outros crimes macabros que nos últimos anos assolam a província da Zambézia ligados ao trafico de órgãos humanos, com principal destaque para o assassinato de menores e idosos com problema de calvície, um negócio visto como rentável no mundo do crime e da "mágia negra" concretamente no vizinho Malawi.
Na Zambézia, os crimes de género ocorrem nos distritos de Milange e Morrumbala, bem como o assassinato de menores em Quelimane.
Crimes hediondos também ocorrem contra menores no Gúruè e no Gilé, onde pais matam seus filhos por alegada promessa de valores monetários, com principal destaque para o assassinato de menores e idosos com problema de calvície.
Ainda na Província da Zambézia, um indivíduo de 25 anos de idade, de nome Sozinho Alberto e que residia em Maputo, onde se dedicava à venda de recargas de telemóveis, viajou para a Cidade de Quelimane, onde depois de certas reuniões familiares decidiu decapitar a tia, na noite do dia 09 de Janeiro por alegada feitiçaria. O corpo viria a ser descoberto dia seguinte. No entanto, a Polícia da República de Moçambique (PRM) em Quelimane acabou neutralizando o indiciado. (Carta)