Dois cidadãos moçambicanos, por sinal pai e filho, foram condenados na passada sexta-feira pelo Tribunal Regional de Middelburg, em Mpumalanga, na vizinha República da África do Sul, a 14 anos de prisão efectiva por tráfico de produtos de vida selvagem.
De acordo com a nota de imprensa a que “Carta” teve acesso, Alberto Ernesto Nharreluga, de 48 anos de idade, e seu filho de 27 anos de idade (cujo nome não consta da nota) foram detidos em Abril de 2019 na cidade sul-africana de Nelspruit, em Mpumalanga, transportando dois cornos de rinoceronte e uma barbatana de tubarão.
A nota refere ainda que, aquando da sua detenção, os dois moçambicanos tentaram subornar os agentes da Polícia sul-africana com 20 mil Rands. Por essa razão, dos 14 anos de prisão efectiva, seis são referentes ao tráfico de cornos de rinoceronte, cinco por corrupção e três anos por posse de barbatana de tubarão.
Entretanto, este não é o primeiro caso de moçambicanos a serem condenados no território sul-africano por caça furtiva ou tráfico de produtos provenientes da vida selvagem. Outros são abatidos no interior dos parques, com destaque para o Parque Nacional do Kruger, que faz fronteira com o de Limpopo, em Moçambique. (O.O.)