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O diagnóstico, tratamento e cura de doenças crónicas não transmissíveis, assim como de doenças endémicas, ainda constitui um grande desafio para o sector da saúde, pelo que o Ministro da Saúde, Armindo Tiago, insta aos profissionais de saúde, especificamente aos formados pelo Instituto Superior de Ciências de Saúde (ISCISA), a apostar com profundidade no diagnóstico e tratamento destas doenças. O desafio foi lançado esta quarta-feira, em Maputo, durante a abertura das XVI Jornadas Científicas do ISCISA.
Segundo o Ministro da Saúde, o novo coronavírus ocorre “num substracto do fardo triplo, causado por doenças infecciosas endêmicas, doenças crônicas não transmissíveis e traumas”, o que pode causar crises sanitárias, exacerbando a pressão sobre o sistema de saúde.
“As coisas devem ser feitas com zelo, precaução e conhecer os limites de cada um e para ter a competência necessária para fazer o que se deve fazer. Não nos interessa um técnico que não seja tecnicamente bom. Se ele não tiver prudência e se não tiver diligência, não podemos contar com o mesmo no exercício da investigação”, defendeu Tiago.
“A carreira de um profissional de saúde não deve ser apenas um emprego. Ser profissional de saúde é, acima de tudo, uma vocação. E é nos estabelecimentos de ensino, onde esta vocação deve ser cultivada. Assim, para além da aquisição de conhecimentos e competências, os estudantes do ISCISA deverão também usar o privilégio de frequentar o ensino superior público para aperfeiçoar a ética profissional, a empatia pelo próximo, o espírito do altruísmo e a humildade científica”, acrescentou. (Marta Afonso)
