O Serviço Nacional de Migração (SENAMI) anunciou, esta quinta-feira, a deportação de mais 571 moçambicanos da vizinha África do Sul, entre os dias 30 de Janeiro e 05 de Fevereiro corrente.
Segundo as autoridades migratórias, 550 pessoas foram deportadas através da Fronteira de Ressano Garcia, distrito da Moamba, e 21 pelo Posto de Travessia da Ponta D`Ouro, no distrito de Matutuine, ambos na província de Maputo. A imigração clandestina continua sendo a principal infracção, seguida pela permanência ilegal.
De acordo com o SENAMI, os dados representam um crescimento em mais de 100%, quando comparados com o igual período do ano passado, em que foram deportados 100 moçambicanos. Entretanto, indicam também uma redução na ordem de 28%, relativamente à semana anterior (de 23 a 29 de Janeiro último), em que foram deportados 789 cidadãos nacionais.
Em comunicado de imprensa distribuído esta quinta-feira, o SENAMI revela ainda terem sido interpelados 40 cidadãos de diversas nacionalidades, em situação migratória irregular, contra 57 do período similar do ano de 2020, o que representa uma redução em 30%. Entretanto, os números revelam um aumento em relação à semana anterior, em que foram interpelados 15 estrangeiros na mesma situação.
Entre os 40 interpelados, 25 são malawianos, sendo que 25 foram repatriados e 15 receberam aviso de pagamento de multa. Entre as principais irregularidades está a imigração clandestina (33), a caducidade do Documento de Identificação de Residentes Estrangeiros (DIRE) e a falta de comunicação de alteração de elementos de identificação. (Marta Afonso)