O comunicado da Renamo diz ainda que as dívidas não devem ser pagas pelo povo moçambicano, porque foram contraídas de forma inconstitucional e ilegal, facto que ficou provado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e pela auditória independente da Kroll.
De acordo com o documento, sempre esteve evidente que a "inércia" da Procuradoria-Geral da República (PGR) e outras instituições da justiça moçambicana visavam encobrir a ”roubalheira” cometida contra o povo moçambicano, por dirigentes da Frelimo, que foram claramente identificados no relatório da Kroll.
No mesmo comunicado, a Bancada Parlamentar da Renamo considera que devem ser feitas todas as diligências para a responsabilização dos indivíduos ligados à contratação das dívidas inconstitucionais, as quais "foram incluídas na Conta geral do Estado de 2014 e aprovada pela Bancada da Frelimo". A Renamo enaltece a acção tomada pela justiça norte-americana que resultou na detenção do ex-Ministro das Finanças no passado dia 29 de Dezembro. Salientar que Manuel Chang será ouvido amanhã num Tribunal de Kempton Park, em Joanesburgo. (O.O)