Raptado na passada quinta-feira, 30 de Abril, na cidade da Matola, capital da província de Maputo, os sequestradores do empresário e filantropo de nacionalidade indiana Rizwan Adatia ainda não entraram em contacto com a família. A informação foi avançada esta segunda-feira por Jesuarce Martins, Chefe do Departamento de Relações Públicas do Comando Provincial da República de Moçambique (PRM), em Maputo.
Segundo Martins, o sequestro foi protagonizado por quatro meliantes, que terão bloqueado a viatura da vítima e apontado arma, do tipo pistola, obrigando-a a sair da viatura e seguir na dos sequestradores.
O acto, que terá ocorrido por volta das 15:00 horas, quando o empresário saía de um dos seus estabelecimentos comerciais, vem abalando os cidadãos de origem indiana, que têm sido as maiores vítimas deste tipo de crime, que ganhou terreno, no nosso país, há quase 10 anos.
Entretanto, o Comando Provincial da PRM, em Maputo, diz que o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), a nível deste ponto do país, vem trabalhando arduamente no intuito de esclarecer o caso, embora os sequestradores ainda não tenham entrado em contacto com a família. A vítima, lembre-se, é patrono da Fundação que leva seu nome (Rizwan Adatia) e é líder do grupo COGEF e patrono de 35 supermercados grossistas (Cash&Carry), quatro unidades industriais, 190 lojas baseadas em nove países africanos e emprega pouco mais de 3.500 pessoas.
Importa salientar que, de Janeiro a esta parte, já foram sequestradas quatro pessoas, em Moçambique, e detidos cinco cidadãos, indiciados de sequestro de Shelton Lalgy, filho do empresário do ramo de transportes, Junaid Lalgy. (O.O.)