Face ao não cumprimento da meta, o porta-voz do STAE, Cláudio Langa, explicou, ontem, que o órgão redimensionou o orçamento para o novo número de eleitores registados, tendo baixado de 14 biliões de Mts para 11.5 biliões de Mts.
Falando em conferência de imprensa sobre os preparativos das VI Eleições Gerais e III das Assembleias Provinciais, marcadas para 15 de Outubro corrente, Langa disse, no entanto, que do orçamento redimensionado (11.5 biliões de Mts) fica um défice de cerca de 5 biliões de Mts. “Mas, junto com o Governo, através do Ministério da Economia e Finanças esse défice foi acertado”, assegurou Langa.
Neste momento, avançou o porta-voz do STAE, o Ministério da Economia e Finanças vai desembolsando o valor em função da etapa em que estamos e da necessidade que temos e, no processo eleitoral, de acordo com um plano de tesouraria feito com o STAE e CNE.
Lembre-se que o Presidente da República, Filipe Nyusi, garantiu, há dias, que o Governo que dirige vai canalizar parte dos 880 milhões de USD da venda de acções da Anadarko à Total, pela petrolífera norte-americana Occidental, para financiar o défice do orçamento eleitoral, com vista a “reforçar a democracia nacional”. (Evaristo Chilingue)