Nazira Abdula assinalou que o aumento do número de vítimas de violência baseada no gênero mostra a magnitude do problema e a consciência pública sobre a necessidade de denúncia.
"Apesar dos progressos alcançados na consciencialização social sobre a necessidade de denúncia e combate, muitas vítimas continuam sem reportar os maus-tratos a que têm sido sujeitos", frisou.
Nazira Abdula adiantou que a violência baseada no gênero tem afetado maioritariamente as mulheres, incluindo as raparigas, e a maioria dos agressores são pessoas próximas das vítimas, nomeadamente parceiros.
"A dependência económica da vítima em relação ao agressor é um dos fatores de inibição da queixa contra maus tratos", assinalou Nazira Abdula. (Lusa)