Cento e noventa e seis pessoas perderam a vida nos hospitais do país, vítimas de malária, no primeiro semestre do presente ano, contra 211 óbitos em igual período de 2023, de acordo com os dados apresentados ontem pelo Ministro da Saúde, durante o lançamento da campanha de vacinação contra malária.
Segundo Armindo Tiago, os dados representam uma redução em 7 por cento, quando comparados com o primeiro semestre de 2023. O sector da saúde notificou igualmente cerca de 6.2 milhões de casos de malária no primeiro semestre, contra cerca de 8 milhões em igual período de 2023, o que representa uma redução em 22%.
Na ocasião, Tiago fez saber que a escolha da Zambézia para o lançamento da vacina deve-se ao facto de a província ter um elevado peso da doença, medido pelo número de casos e de óbitos. “A focalização na província da Zambézia também resulta da limitada disponibilidade da Vacina ao nível Global. Contudo, a partir do próximo ano, a oferta da vacina será expandida para outros locais do país, em função do perfil epidemiológico e do aumento da disponibilidade da vacina”, explicou o dirigente.
Entretanto, o grupo-alvo desta vacina são crianças com idades compreendidas entre os 6 e 11 meses de idade. Nesta fase, estão disponíveis em Moçambique cerca de 800 mil doses de vacina R21 para administrar mais de 300 mil crianças dos seis aos 18 meses de idade. Para tal, o Governo e parceiros investiram cerca de 3.3 milhões de dólares, ou seja, perto de 211 milhões de Mts. (M.A.)