O indiciado foi capturado na madrugada desta terça-feira (28), no distrito da Ka-Tembe, na cidade de Maputo e, posteriormente, enviado para o distrito de Mandlakazi, província de Gaza, área de jurisdição onde praticou grande parte dos crimes.
O presumível homicida tentou simular a sua morte quando foi capturado na Ka-Tembe, em Maputo, e foi acordar na morgue. De lá, foi levado para o Hospital provincial de Xai-xai para receber alguns cuidados. Já nas mãos da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Mandlakazi, o suposto assassino, de 35 anos de idade, confessou o crime.
“Quando faço as minhas contas, até aqui matei 11 pessoas. A primeira pessoa que matei foi a minha esposa com quem vivia na zona do Xiquelene (Praça dos Combatentes), na cidade de Maputo. Foi a primeira vez que conheci uma cela. Quando consegui fugir da cadeia, conheci outra esposa na Manhiça e também a matei por me trair. Daí, fui viver em Mandlakazi onde matei outras nove mulheres”, detalhou.
“Na verdade, confesso tudo que eu fiz. A primeira esposa que eu matei é porque me traiu. Encontrei-a com um homem e o mesmo indivíduo conseguiu fugir. Então, foi esse o caso que me levou à prisão. Entretanto, não cumpri a pena porque consegui fugir para Mandlakazi, onde conheci uma outra mulher e esta também matei porque me traiu. Para matar as minhas vítimas não uso arma ou faca, eu mato apertando o pescoço e a sangue frio. Sempre que apanho outra mulher, acabo matando”, confessou o suposto assassino.
Segundo a PRM em Mandlakazi, a sua detenção foi possível graças à colaboração com as autoridades policiais de Maputo, sendo que posteriormente será entregue à justiça para que seja responsabilizado.
Refira-se que foram todos estes homicídios que criaram agitação um pouco por toda a província de Gaza e 28 pessoas foram salvas pela polícia quando estavam para ser lixadas pela população por conta dos crimes cometidos por este indivíduo. (M.A.)