Um grupo considerável de médicas reuniu-se esta quarta-feira, para dar o seu posicionamento em relação ao cenário que se vive por parte da classe. À saída de uma reunião que durou mais de duas horas, as médicas afirmaram que o principal obectivo do encontro era de encontrar mecanismos para mostrar à sociedade que esta luta não é de três pessoas, mas sim um clamor de uma classe com mais de dois mil indivíduos.
“Nós clamamos pela paz, queremos trabalhar, desejamos ter os nossos hospitais funcionais, remunerações justas e uma sociedade que se beneficie de um serviço nacional de saúde com condições mínimas para que possamos atender com dignidade”, explicou Adelina Tualo, Médica de cirurgia geral e membro da Associação Médica de Moçambique (AMM).
Sem dar muitos detalhes, as médicas explicam que todas as decisões tomadas no encontro serão encaminhadas à associação e, posteriormente, a mesma irá comunicar a imprensa.
Sobre a acusação de falta de prestação de serviços mínimos, o grupo garantiu que grande parte das médicas estava naquela reunião de bata porque vinham de algum hospital onde foram prestar estes serviços. “O nosso maior valor é a vida e não queremos maltratar o povo, nós estamos em busca de melhores soluções para melhor servir os utentes”. (Marta Afonso)