Mais de 300 professores de diferentes distritos da província da Zambézia estão sem salários há cinco meses em consequência da implementação da Tabela Salarial Única (TSU) e atrasos relacionados à prova de vida. A informação foi partilhada à imprensa, na semana finda, pelo director provincial da Educação e Desenvolvimento Humano na Zambézia, Joaquim Casal.
Segundo Joaquim Casal, o grosso dos professores sem salários são os que ingressaram pela primeira vez no Estado e tiveram de realizar o cadastro, cuja conformidade está a ser realizada na cidade de Maputo.
Casal disse que a realização da prova de vida e do cadastro dos novos ingressos no aparelho do Estado em simultâneo pode ser a razão do congestionamento do sistema. A prova de vida realiza-se uma vez a cada ano, no mês em que cada funcionário nasceu e alguns professores negligenciaram esta norma.
“Todos os funcionários que não realizaram a prova anual de vida no mês do seu aniversário, automaticamente perdem o direito à remuneração”, disse Casal. Os distritos com maior número de professores em situação irregular são de Gilé e Mocuba. (Carta)