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Moçambique ocupou o 10º lugar entre os países com maior redução da taxa de mortalidade materna no período 2000-2020, segundo um relatório divulgado terça-feira (21), em Genebra, pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O relatório 'Tendências na mortalidade materna 2000 a 2020' – preparado pelo Grupo Interinstitucional de Estimativas da Mortalidade Materna das Nações Unidas (MMEIG) – compreendendo a OMS, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o Grupo do Banco Mundial e Departamento de Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas, Divisão de População (UNDESA/Divisão de População) – apresenta estimativas e tendências globais, regionais e nacionais comparáveis internacionalmente para mortalidade materna entre 2000 e 2020.
Moçambique, com 532 mortos em 2000 e 127 em 2020, registou nesse período uma quebra de 76,1%, seguido de outros países de língua portuguesa, Angola (73,9%, de 860 para 222), Timor-Leste (73%, 750-204), Cabo Verde (64,5%, 125-42), Guiné Equatorial (50,9%, 427-212), Guiné-Bissau (46%, 1.300-725) e São Tomé e Príncipe (17,6%, 179-146). Apenas o Brasil, entre os países de língua portuguesa, registou aumento da mortalidade materna (5,4%, 68-72).
O documento explica que a morte materna é definida como a morte devido a complicações relacionadas à gravidez ou ao parto, ocorrendo quando a mulher está grávida ou nas primeiras seis semanas após o término da gravidez. (Carta)
