Esmael (Rico) Nangy, procurado em Moçambique por casos de sequestro e preso na noite de sábado (7) na sua casa em Centurion, perto de Pretória, na RAS, na sequência de um mandado de prisão emitido pela Procuradoria Geral da República, é um empresário dos transportes que tem cidadania sul-africana permanente.
Esmael Malude Ramos Nangy, de 50 anos de idade, compareceu ontem (9) algemado perante a magistrada Karien Brits do tribunal de Thembisa. A mídia foi impedida de fotografá-lo no tribunal.
O advogado de Nangy, Calvin Maille, avançou que o suspeito, que é pai de dois filhos, não tem condenações anteriores ou processos pendentes.
Falando à comunicação social após a audição, Maile disse que o seu cliente é um empresário conceituado que opera no sector dos transportes em Moçambique e na África do Sul. “Ele está na África do Sul há algum tempo e adquiriu uma propriedade na África do Sul em 2016 e é residente permanente neste país”.
A esposa de Nangy e dois filhos estavam presentes no tribunal, mas recusaram-se a ser entrevistados. O Estado informou ao tribunal a sua intenção de se opor à fiança, dada a gravidade das acusações que pesam sobre ele.
O caso foi adiado para 16 (próxima segunda-feira) de Janeiro para permitir que o Estado peça instruções ao Ministério Público e finalize o processo de extradição com os homólogos moçambicanos. O tribunal foi informado que um mandato de prisão contra Nangy foi emitido em 18 de Julho do ano passado. Nangy permanecerá sob custódia até à próxima aparição.(Carta)