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quarta-feira, 16 novembro 2022 02:38

Governo vai ao parlamento falar do combate ao terrorismo

O Governo moçambicano vai hoje ao parlamento fazer o ponto da situação do combate ao terrorismo em Cabo Delgado, norte do país, e da criminalidade, de acordo com as perguntas das bancadas a que a Lusa teve acesso.

 

A presença do executivo na Assembleia da República faz parte da sessão regular de perguntas dos deputados dos três grupos parlamentares ao Governo.

 

A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder e com maioria parlamentar, pretende saber como está a ser feita a "reconstrução das zonas afetadas pelo terrorismo, de modo a possibilitar a retoma da vida das populações e da sua segurança”.

 

A Frelimo quer ainda conhecer os progressos em curso para que o livro escolar do ensino primário passe a ser produzido em Moçambique, bem como os avanços registado na correção de erros detetados nos manuais da sexta classe.

 

Por seu turno, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, questiona o executivo sobre o estado atual do "combate contra o terrorismo e assistência humanitária” às populações afetadas pela violência na província de Cabo Delgado.

 

A Renamo pretende igualmente saber do Governo quais as estratégias para “estancar” a criminalidade, principalmente raptos, em algumas cidades do país.

 

Quer ainda que o executivo aponte caminhos para que o país tenha uma educação de qualidade e ações visando tornar o preço de eletricidade mais acessível para as famílias, considerando que Moçambique é produtor deste recurso.

 

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro partido, também questiona o executivo sobre a evolução da luta contra os grupos armados em Cabo Delgado.

 

O MDM também está preocupado com a crescente onda de crimes em algumas cidades moçambicanas, nomeadamente homicídios e raptos.

 

O terceiro partido moçambicano quer igualmente que o executivo se pronuncie sobre a situação financeira das empresas Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e Tmcel, que o Governo tem afirmado que atravessam um quadro operacional e líquido crítico. (Lusa)

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