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quinta-feira, 16 setembro 2021 03:28

ACNUR apela investigação e responsabilização dos assassinos de Revocant Karemangingo

O assassinato do vice-presidente da Associação dos Ruandeses Refugiados em Moçambique, Revocant Karemangingo, continua a chocar o país e o mundo. Na última terça-feira, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) emitiu um comunicado de imprensa, condenando o assassinato daquele antigo militar ruandês.

 

Na nota a que “Carta” teve acesso, a organização apela à “investigação rápida e completa”, assim como à “responsabilização dos perpetradores” do macabro assassinato, que teve lugar na tarde da última segunda-feira, no bairro da Liberdade, Município da Matola, província de Maputo.

 

Segundo o ACNUR, Revocant Karemangingo “era conhecido como um exemplo de resiliência pelos seus esforços para integrar e contribuir para a sociedade moçambicana”, pelo que “o ACNUR apresenta as suas condolências à família do Sr. Karemangingo, à Associação Ruandesa em Moçambique e a todos os refugiados e requerentes de asilo que possam ser afectados por esta tragédia”.

 

Revocant Karemangingo foi assassinado à queima-roupa por um grupo que se fazia transportar em três viaturas de alta cilindrada. Até ao momento, não são conhecidos os autores e muito menos as suas motivações, porém, acredita-se que seja mais uma vítima do regime de Paul Kagame, que continua a eliminar os seus opositores políticos. A Polícia moçambicana continua sem pistas para localizar os malfeitores. (Carta)

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