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quarta-feira, 09 dezembro 2020 03:45

Os descartados de peso para Comissão Nacional de Eleições

OsExcluidos

A comissão Ad Hoc da Assembleia da República (AR) concluiu, formalmente, esta terça-feira, a selecção das candidaturas para membros da comissão Nacional de Eleições, vindos da sociedade civil. E no final do processo, que decorreu de 14 à 28 Novembro passado, escolheu 16 candidatos. Mas não é dos escolhidos que pretendemo-nos debruçar. É, sim, dos preteridos, cuja lista é preenchida por figuras proa da praça.

 

Concretamente, a Comissão recebeu 151 candidaturas, tendo, deste universo, observando o limite estabelecido por lei, ficando com 16. As restantes 135 foram reprovadas. Aqui, 123 candidaturas não foram seleccionadas por insuficiência de vagas e as restantes 12 por falta de requisitos (as de título individual).

 

Mas afinal quem são os excluídos? Por razões óbvias, não seria possível colocar os 135 candidatos excluídos na presente edição, pelo que apenas uma parte, na verdade, os ditos pesos pesados, alguns que até eram dados como certos no órgão.

 

Destacado na lista dos que viriam frustradas as suas aspirações de fazer parte da Comissão Nacional de Eleições está o jornalista e Presidente do Conselho de Administração da Mediacoop SA., Fernando Lima. A candidatura de Fernando Lima era suportada pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique, a mesma que dá suporte a do também jornalista Lourenço Jossias, que, no entanto, teve sorte distinta.

 

Faz companhia a Fernando Lima, a jornalista da Rádio Moçambique (RM), Jacinta Nhamitambo. Jacinta Nhamitambo tinha o suporte do Fórum Mulher.  

 

Um conhecido activista e jurista da praça engrossa a lista dos excluídos. Guilherme Mbilana, especialista em Direito Eleitoral. Mbilana era suportado pelo Conselho das Religiões de Moçambique, mas a sua pretensão desmoronou como se um castelo de área se tratasse.

 

A outra individualidade que se destaca é o actual vogal José Belmiro. José Belmiro, cuja candidatura era suportada pelo Instituto Martin Luther King de Moçambique, falhou a renovação do seu mandato.

 

Nos meandros da academia, dois nomes sobressaem. Os docentes universitários Celestino Joanguete e Lucílio Manjate. Celestino Joanguete concorria para o órgão endossado pelo MISA- Moçambique e Lucílio Manjate pela Associação dos Escritores Moçambicanos. Ambos não conseguiram passar da fase documental.

 

O Reverendo Marcos Macamo é outra individualidade que também ficou na primeira fase do concurso. Viu a sua candidatura chumbada pela Comissão Ad Hoc. Marcos Macamo havia sido endossado pelo Comité Ecuménico para o Desenvolvimento Social.

 

A antiga governadora da província de Maputo da era Armado Guebuza, Maria Elias Jonas, é outra individualidade que ficou “nas covas”. Maria Jonas tinha o suporte do Conselho das Religiões de Moçambique.

 

O outro político que também viu a sua candidatura ser chumbada é o antigo candidato a governador da província de Maputo pelo Movimento Democrático de Moçambique, Augusto Pelembe. Pelembe era suportado pela Associação para o Desenvolvimento do Meio Ambiente.

 

Estes candidatos foram chumbados por insuficiência de vagas. (Ilódio Bata) 

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