O primeiro cidadão moçambicano diagnosticado positivo para o Novo Corona-Vírus vai permanecer em casa, onde receberá sua medicação. As autoridades da Saúde moçambicanas determinaram (como aliás está a acontecer em todo o mundo) que só irão para o hospital cidadãos infectados em estado avançado da doença, nomeadamente que já estiverem na fase da perda de ar. Para já, o cidadão em causa, com mais de 75 anos de idade, de acordo com o Ministro da Saúde, Armindo Tiago, e que esteve recentemente em Londres, ainda atingiu o estágio mais avançado da doença. Por enquanto, apenas desenvolveu febres altas. Sendo assim, deverá permanecer em casa.
Depois que o cidadão foi diagnosticado, a Saúde começou um “severo” trabalho de “contact tracing” (rastreio de contactos) à sua volta. Trata-se de apurar com quem é que o indivíduo esteve desde que regressou de Londres, nomeadamente familiares, amigos, empregados, etc, a quem também vai ser feito o mesmo tipo de inquirição. Depois, todas as pessoas identificadas serão testadas. Teoricamente, disse à “Carta” uma fonte abalizada, o indivíduo já deve ter infectado pessoas que ainda não desenvolveram sinais da doença, mas que dentro de algumas semanas podem ver sua condição agravada. O rastreio de contactos é uma ferramenta usada para encontrar pessoas que podem ter sido expostas a uma doença infecciosa. Agora com a pandemia do Covid 19, o processo está a ser aplicado um pouco por todo o lado para identificar “contactos próximos” de um infectado
Um “contacto próximo” é qualquer pessoa que tenha estado perto de alguém com o COVID-19. Isso pode significar morar na mesma casa ou passar mais de 15 minutos próximo de alguém com COVID-19, como num voo, autocarro ou comboio ou no local de trabalho. (M.M.)