De acordo com a acusação do Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), António Pinto, Hélder Pinto e Sheila Temporário serão julgados pelo crime de peculato. Dos três arguidos, apenas Hélder Fumo é que se encontra em liberdade provisória em virtude de ter pago 700 mil Meticais de caução. António Pinto e Sheila Temporário continuam em prisão preventiva.
A Executive Moçambique é a empresa responsável pela produção da revista de borda da LAM, a Índico. O contrato para a produção da revista foi celebrado a 26 de Janeiro de 2016, tendo começado a vigorar a partir do dia 02 de Maio do mesmo ano. À data da assinatura, o contrato tinha a duração de três anos, com renovação automática por igual período (três anos), isto se qualquer das partes nada expressasse de contrário, por escrito, 120 dias antes do seu termo.
No esquema que culminou com o saque de pouco mais de 50 milhões de meticais, os gestores da LAM, diz a acusação, terão autorizado pagamentos indevidos, tendo a Executive figurado como peça-chave para a dissipação dos fundos da companhia área de bandeira. (Carta)