Os supostos membros do maior partido da oposição decidiram montar acampamento naquela escola primária, levando consigo os respectivos víveres (alimentos, lenha e panelas para confecionar as refeições) isto para, de perto, acompanhar a contagem dos votos, por partilharem da opinião de que os órgãos eleitorais não eram suficientemente credíveis.
Os agentes destacados para o local ainda tentaram sensibilizar o grupo a abandonar o local. Debalde! Por volta da hora zero, contra a vontade dos homens da elei e ordem, os supostos membros e simpatizantes da Renamo decidiram aproximar as salas onde decorria a contagem dos votos. E foi nesse preciso instante em que iniciou a confrontação, tendo o grupo começado a arremessar alguns objetos contundentes (pedras, paus e garrafas).
E por que a situação começava atingir níveis de quase total descontrolo foi solicitado o reforço. A brigada anti-motim da Unidade de Intervenção Rápida foi acionada e, imediatamente, fez-se ao local para restabelecer a ordem, numa acção em que um agente da PRM acabou contraindo ferimentos e, actualmente, encontra-se a receber tratamento médico.
No local, a polícia deteve pelo menos três pessoas alegadamente por serem os masterminds da operação. Durante os tumultos, número considerável de boletins de votos acabou sendo danificado. Para além de destruição do material de votação, foram salas de aulas e parte considerável do equipamento escolar.
Maniamba tem histórico de ser uma região preferencialmente apoiante da Renamo. (Carta)