“A pretexto de obter celeridade nos despachos de autorização (os avales do Banco de Moçambique), o có-réu António Carlos do Rosário ameaçou e intimidou funcionários do Banco de Moçambique, fazendo crer que a não autorização das dívidas perigava a segurança interna do Estado moçambicano”, lê-se no documento que pronuncia 20 arguidos de vários crimes, no maior escândalo financeiro do Moçambique pós-independência.
O documento acrescenta: “Resulta daí, por exemplo, em conversa telefónica com a Chefe de Serviços de Estrangeiros do Banco de Moçambique, que António Carlos Rosário indagava: Queres falar com o Rosário ou com o SISE?”. (Carta)