“Temos instruções para intervir em nome do Governo de Moçambique, para opormo-nos ao solicitado pelo Fórum de Monitoria do Orçamento e ao solicitado pelo Ministro da Justiça e Serviços Correcionais e trazer um contra-pedido para a extradição do Sr. Chang para Moçambique”. A Mabunda Incorporated diz também que pretende uma “reconsideração e determinação de informações e factos que serão apresentados e discutidos durante a audiência e/ou posteriormente à audiência”.
Como a audiência do caso está prevista para o próximo dia 13 de Agosto, terça-feira da semana que vem, a Mabunda Incorporated sugere uma alteração dessa data para 3 de Setembro de 2019. A carta da “Mabunda” é, na verdade, um pedido às partes para que concordem com uma data posterior a 13 de Agosto, pois a firma está ainda a organizar suas alegações e, nisso, tem de interagir com representantes do seu cliente (o Governo de Moçambique) por via de intérpretes, etc.
Esta revelação surge duas semanas depois de Manuel Chang ter renunciado ao estatuto de deputado, perdendo assim todas as imunidades de que gozava e que foram apontadas pelo FMO na RAS como um “passaporte” para a sua impunidade em Moçambique. Para que a sessão de 13 de Agosto seja adiada para data posterior, as partes têm de concordar e ainda não é certo que isso venha a acontecer. (M.M.)