Aliás, segundo contam, o Edil de Quelimane começou a "perder paz", logo depois de ter assumido o seu divórcio com o seu anterior partido, neste caso o Movimento Democrático de Moçambique (MDM).
Mas, nos últimos dias, as ameaças recrudesceram. Na passada quarta-feira, Manuel de Araújo foi mais uma vez alvo de intimidação contra a sua integridade física. As ameaças àquele académico, emprestado à política, têm sido, na sua maioria, por cartas anónimas, que são partilhadas nas redes sociais, em particular o Facebook e o WhatsApp.
No início, os "intimidadores" pediam que De Araújo não avançasse com a intenção de se candidatar a Cabeça-de-lista do seu partido, Renamo, pois, caso o fizesse, o matariam. Debalde! Dias depois da sua eleição, dizem as fontes, as ameaças voltaram ao encontro daquele político.
Entretanto, em declarações à imprensa, na última segunda-feira, na cidade de Nampula, capital da província com mesmo nome, Manuel de Araújo disse desconhecer a origem das referidas ameaças e, muito menos, as suas motivações, pelo que ia deixar o esclarecimento do caso a cargo do gabinete jurídico.
Aliás, o candidato a Governador da Zambézia fez questão de garantir que não vai desistir de concorrer àquele cargo que, pela primeira vez, será por eleição. "Queremos tirar a Zambézia do buraco que a Frelimo colocou, há mais de 44 anos. A Zambézia era uma das províncias que, em tempos, contribuía com mais de 40 por cento na economia do país, mas agora não é possível", sublinhou a fonte. (Carta)