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BCI
sexta-feira, 23 novembro 2018 03:00

Falta de consenso na escolha do sucessor de Mateus Magala na EDM

 

Na passada terça-feira, o Conselho de Ministros acabou não discutindo e aprovando o nome do novo PCA da EDM, a elétrica nacional, nomeadamente a figura que passará a conduzir os destinos da empresa pública. Ao longo das últimas duas semanas, o PR Filipe Nyusi tem feito consultas em variados quadrantes da sociedade para encontrar um nome que seja “consensual” entre os vários lobbies à volta do executivo e que, ao mesmo tempo, reúna condições para aprofundar as reformas levadas a cabo por Mateus Magala. “Carta de Moçambique” está na posse de 4 nomes de dentro e de fora da instituição que foram alvo de uma avaliação recente

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Vários lobbies disputam um lugar chave na economia, com a EDM lançada em diversos projetos visando a eletrificação do país, incluindo parceiras em curso para o reforço da espinha dorsal de transporte e distribuição de eletricidade. Mas o grande problema mesmo é encontrar alguém que garanta manter ou elevar os níveis de probidade e gestão para resultados impostos pelo anterior PCA, que foi cooptado para ir assumir a vice-presidência executiva do Banco Africano de Desenvolvimento, em Abidjam. Na semana passada circulou um rumor dando conta da provável indicação de Amélia Nhakare, a atual Presidente da Autoridade Tributaria, para suceder Magala. A indicação do seu nome era, na verdade, uma indicação de que a escolhida não será ela. Raramente, o Presidente Nyusi acaba nomeando nomes sobre os quais tenha havido uma intensa especulação na opinião pública, nomeadamente no sentido de terem sido os escolhidos. É de esperar que o indicado seja revelado na próxima sessão do Conselho de Ministros.(Carta)

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