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sexta-feira, 12 janeiro 2024 08:23

Custo de vida aumentou consideravelmente em Dezembro último

Dados recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em Dezembro último, quando comparados com os do mês anterior, indicam que o país registou uma subida de preços na ordem de 1,29%, o que aumentou o custo de vida. A divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas foi a de maior destaque, ao contribuir no total da variação mensal com cerca de 1,15 pontos percentuais (pp) positivos.

 

Analisando a variação mensal por produto, a instituição destaca a subida de preços do tomate (9,8%), do peixe seco (6,6%), do milho em grão (9,3%), da alface (23,7%), das refeições completas em restaurantes (1,1%), do inhame (43,9%) e do feijão nhemba (8,5%). Estes contribuíram no total da variação mensal com cerca de 1,00pp positivos.

 

“No entanto, alguns produtos com destaque para os ovos frescos de galinha (5,0%), o carapau (0,5%), o óleo alimentar (0,5%), as motorizadas (0,7%), a farinha de milho (0,9%), o limão (3,3%) e o peixe fresco (0,2%), contrariaram a tendência de subida de preços, ao contribuírem com cerca de 0,09pp negativos no total da variação mensal”, observou o INE. 

 

A Autoridade Estatística Nacional calculou que, durante o ano de 2023, o país registou uma subida do nível geral de preços na ordem de 5,30%, influenciada pela divisão de Alimentação e bebidas não alcoólicas ao contribuir com 3,34pp positivos.

 

“Relativamente à variação média de 12 meses, o país registou um aumento de preços na ordem de 7,13%. As divisões de Educação, de Bens e serviços diversos e de Alimentação e bebidas não alcoólicas foram as de maior destaque, ao variarem em cerca de 11,27%, 10,50% e 10,03%, respectivamente”, contou o INE.

 

Analisando a variação mensal pelos centros de recolha, o INE reporta que, em Dezembro findo, houve uma subida do nível geral de preços em todos os centros de recolha, com maior destaque para a Cidade de Chimoio (2,76%), seguida das Cidades de Quelimane (2,29%), da Beira (1,98%), de Tete (1,49%), da Província de Inhambane (1,45%), das Cidades de Xai-Xai (1,09%), de Nampula (0,55%) e de Maputo (0,46%). (Carta)

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