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sexta-feira, 08 dezembro 2023 06:22

Justiça vai julgar caso da menina mordida por um Pitbull em Tchumene

Já se encontra nas mãos do Tribunal Judicial da Província de Maputo o caso da vítima de mordedura de um cão de raça Pitbull, no bairro de Tchumene. O incidente ocorreu no dia 25 de Setembro do presente ano, entre as 14h00 e 15h00, a uma distância de 300 m da residência dos pais da menor, no bairro de Tchumene 02, quarteirão n°26, quando a proprietária do cão, que também vive nas proximidades, decidiu abrir o canil porque ia viajar.

 

Poucos minutos depois, sem saber que os cães estavam soltos, o guarda da residência abriu a porta do quintal e um dos animais de raça Pitbull escapou e atacou uma menor por cerca de 20 minutos até que os vizinhos se aproximaram para acudir.

 

O cão deixou perfurações na cabeça, orelhas e nos braços e a vítima foi de imediato socorrida para o Hospital Provincial da Matola e, posteriormente, para o Hospital Central de Maputo (HCM) dada a gravidade dos ferimentos.

 

Depois de socorrer a menor, os vizinhos conseguiram neutralizar o cão na Estrada Nacional N4, acabando por tirar a vida do mesmo. Feitas as diligências, foi localizada a dona do cão que se mostrou agastada com a atitude dos seus vizinhos e prometeu responsabilizar as pessoas que mataram o cão, sem se preocupar com a menor atacada pelo animal.

 

Nesta quinta-feira, Albertina Mimbire, mãe da menor, contou que já submeteu o processo no tribunal, para que a proprietária seja responsabilizada. “Desde que a minha filha foi mordida, a proprietária nunca mostrou preocupação. Às vezes, deixava-nos no hospital, mas não nos levava de volta e nem enviava qualquer valor para eu poder apanhar um táxi, sabendo que, no estado em que a minha filha se encontrava, não podíamos arriscar em subir um transporte público”, disse amargurada.

 

“A última vez que estive com a dona do cão foi no mês de Outubro, quando implorei que nos levasse ao hospital. Entretanto, quando veio nos levar em casa, nem perguntou sobre a saúde da menina e daí desapareceu até hoje”, relatou Albertina Mimbire. (M.A.)

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