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terça-feira, 13 junho 2023 15:57

Moçambique vai começar a exportar seis marcas de café

O Governo de Moçambique aderiu hoje à Organização Internacional do Café (OIC) pela primeira vez na sua história, numa cerimónia realizada no centro de Londres. O Governo diz que está empenhado em oferecer aos amantes do café em todo o mundo um café ecológico e socialmente sustentável.

 

A cerimónia contou com a presença do ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, além de representantes do sector cafeeiro do país, supervisionado pela Amocafé, e foi também presenciada pela Diretora Executiva da OIC, Vanúsia Nogueira.

 

“O café moçambicano é celebrado pelo seu compromisso com a restauração do habitat e preservação da biodiversidade. Também conta com parcerias com comunidades rurais, permitindo que os agricultores locais se beneficiem de treinamento e acesso a recursos e mercados. A indústria cafeeira do país se dedica à sustentabilidade de longo prazo por meio de iniciativas como agricultura orgânica, agrossilvicultura e diversificação de recursos em Áreas Protegidas”, refere uma Nota de Imprensa recebida na “Carta”

 

O café mais antigo do país é o Café de Ibo, cultivado nas ilhas do Ibo e Quirimba desde que foi introduzido pela primeira vez por comerciantes árabes no século 11 e até hoje é amplamente cultivado de maneira tradicional. 

 

O café Ibo é um café raro e tem um baixo teor de cafeína e há muito é o favorito daqueles que o conheciam, incluindo os juízes do Premio Medalha de Ouro ganho em Lisboa em 1906.

 

As seis marcas de café de Moçambique que agora serão exportadas são:

 

  •  Nossa Gorongosa, cultivada no Parque Nacional da Serra da Gorongosa;
  •  Café Chimanimani, que é um café com experiência encorpada e textura aveludada;
  •  Café Niassa, que prioriza as práticas orgânicas e trabalha em estreita colaboração com os agricultores locais;
  •  Café Vumba, que adotou práticas de agricultura orgânica voltadas para mulheres;
  •  Café de Manica, que é cultivado na pitoresca serra de Mussapa;
  •  Café de Ibo, que é o café mais antigo do país cultivado nas praias arenosas do Oceano Índico.

 

O Ministro Celso Correia disse hoje em Londres sobre o assunto o seguinte:

 

“Este é um dia histórico para Moçambique ao nos juntarmos à Organização Internacional do Café. Nosso sector cafeeiro está crescendo rapidamente e é uma parte importante de nossos planos para o futuro e a mudança que queremos trazer para o nosso país. É também um dos pilares de nossos planos de sustentabilidade.(Carta)

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