Pelo menos oito pessoas morreram devido à passagem do ciclone Freddy da província da Zambézia, indicam dados preliminares avançados esta segunda-feira (13), pelo Ministério da Saúde.

Dos oito óbitos, sete ocorreram na cidade de Quelimane e um no distrito de Mocuba, disse na Zambézia o ministro da Saúde, Armindo Tiago, assinalando que se trata de dados preliminares. "Há também uma considerável destruição de infra-estruturas", frisou Armindo Tiago.

O Instituto Nacional de Gestão de Desastres abriu centros de acolhimento para as vítimas do ciclone. Para além de Moçambique, o ciclone também atingiu Malawi, deixando dezenas de óbitos, segundo um balanço da Cruz Vermelha que participa nas operações de busca e resgate naquele país vizinho. As últimas informações indicam que pelo menos 66 pessoas já morreram no Malawi devido ao regresso do ciclone Freddy e, ontem à noite, o Presidente do Malawi Lazarus Chakwera declarou estado de calamidade.

Enquanto isso, o Ciclone Freddy causou em Sofala um morto e afectou 8.572 pessoas, segundo o balanço preliminar do Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD).

O Delegado do INGD em Sofala, Aristides Armando, disse que, até esta segunda-feira (13), 472 casas tinham sido totalmente destruídas e 981 parcialmente destruídas. Por outro lado, 220 casas estão inundadas, bem como 25 escolas primárias e secundárias, correspondentes a 44 salas de aula e o trânsito condicionado numa extensão de 122 quilómetros de estradas.

Os distritos de Marínguè, Muanza, Marromeu, Chemba e Caia, são os mais afectados pelo ciclone Freddy na província de Sofala, onde as autoridades ainda continuam a avaliar os danos causados pelo fenómeno. Os dados foram tornados públicos esta segunda-feira, durante uma reunião extraordinária do governo de Sofala, para avaliação do impacto do ciclone Freddy. (Carta)