Quatro indivíduos, que já se encontram em prisão preventiva, foram acusados, semana finda, pela prática dos crimes de raptos, associação criminosa e branqueamento de capitais e o processo já foi remetido ao Tribunal Judicial da Cidade de Maputo. A informação foi avançada na última sexta-feira pelo Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional (GCCCOT).
De acordo com aquele órgão do Ministério Público, durante a instrução do Processo-crime nº 14/GCCCOT/2022 constatou-se que os quatro arguidos faziam parte de um grupo criminoso que se dedicava aos raptos e ao branqueamento de capitais.
“Os indiciados foram detidos na sequência de uma investigação do crime de rapto ocorrido no dia 30 de Junho de 2022, na cidade de Maputo, Rua das Rosas, bairro da Polana Caniço A, em que a vítima era um empresário de nacionalidade moçambicana”, refere o comunicado de imprensa enviado à nossa Redacção.
O Ministério Público diz ainda ter apreendido duas viaturas ligeiras usadas para a execução do referido crime, nomeadamente, um Honda Fit e um Toyota Ractis, que se encontravam numa residência no bairro da Coop.
Refira-se que a acusação do Ministério Público foi remetida ao Tribunal no mesmo dia em que a indústria dos raptos voltou a fazer mais uma vítima, desta vez, o empresário Firoz Mussa, sequestrado na noite de sexta-feira por quatro indivíduos até aqui desconhecidos. (Carta)