Iniciaram ontem, em todo o país, as aulas do Sistema Nacional de Educação, entretanto, até a tarde desta quarta-feira já circulavam nas redes sociais manuais contendo algumas irregularidades. Um livro da editora Plural, da disciplina de português da 8ª classe, começa na na página 16, saltando a sequencia numerica.
Na primeira página, o manual mostra-se virado, ou seja, para o aluno ler o livro terá que virar e colocá-lo na posição contrária, de cima para baixo. Ainda ontem, circularam também, nas redes sociais, dois livros da 5ª classe da disciplina de português, com capas totalmente diferentes. O primeiro mostra na capa a fotografia de uma menina sorrindo e vestida de um “plover” castanho e branco, e o segundo manual da mesma classe e disciplina mostra na capa uma fotografia de uma menina com camisa de uniforme azul e um lápis na mão.
Lembre-se que, recentemente, o porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, Feliciano Mahalambe, deu garantias de que os livros que serão distribuídos este ano foram feitos e revistos por uma equipa totalmente capacitada, para se evitar os erros cometidos no passado com o manual de ciências sociais da 6ªclasse.
Dentre os vários erros detectados no livro, que foi retirado das escolas após a descoberta das gralhas, estava a localização geográfica de Moçambique, que no livro anterior estava situado na África Oriental e não constava como país da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), organização de cuja fundação participou.
Uma outra anomalia considerada grave que constava do livro da 6ª classe era a localização de antigas fronteiras do Zimbabwe, país que faz fronteira com Moçambique, mas no livro indicava que era banhado pelo Mar Vermelho. (Marta Afonso)