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segunda-feira, 22 agosto 2022 07:43

Polícia moçambicana diz que armas apreendidas na fronteira com África do Sul “são legais”

Polícia moçambicana diz que armas apreendidas na fronteira com África do Sul “são legais”O comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, disse no fim de semana que as 32 armas de fogo apreendidas na quinta-feira pela corporação entraram legalmente no país e a ação das autoridades foi para efeitos de “triagem”.

 

“Todas as armas que entram legalmente no país são sujeitas a triagem, porque emitimos uma licença [de importação] que tem de ser comparada com as armas” na posse dos titulares da licença, declarou Bernardino Rafael.

 

O comandante-geral da PRM falava aos jornalistas, no final de uma cerimónia de graduação de oficiais da corporação na província de Maputo, sul de Moçambique.

 

Bernardino Rafael avançou que todo o material bélico em causa foi depois entregue pela polícia às Alfândegas para “procedimentos subsequentes”.

 

“Somos sérios e responsáveis, continuem a confiar nesta polícia”, enfatizou Bernardino Rafael.

 

Na quinta-feira, o Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) de Moçambique deteve quatro pessoas suspeitas de tentar contrabandear 32 armas de fogo através da fronteira de Ressano Garcia, na província de Maputo.

 

As armas, do tipo caçadeiras, foram encontradas numa viatura em que seguiam dois cidadãos sul-africanos que tentava entrar em território moçambicano através da fronteira do Ressano Garcia, a principal entre Moçambique e África do Sul, indicou o porta-voz do Sernic na província de Maputo, Henriques Mendes.

 

“Importa sublinhar aqui que a detenção deste grupo é justificada pelo facto não apresentarem qualquer documento ou autorização para importação das referidas armas de fogo”, explicou Henriques Mendes, citado pela Rádio Moçambique.

 

Além dos dois sul-africanos que seguiam na viatura, segundo o porta-voz do Sernic na província de Maputo, as autoridades detiveram mais dois moçambicanos, nomeadamente um despachante aduaneiro e um proprietário de uma empresa privada de segurança, que terá alegadamente solicitado a importação das armas.

 

“Os mesmos já foram submetidos ao primeiro interrogatório e foi mantida a sua situação prisional. O processo continua para se perceber qual é o contorno do caso”, concluiu o porta-voz do Sernic na província de Maputo. (Lusa)

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