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quarta-feira, 23 fevereiro 2022 08:06

Compal garante estar a observar os “mais elevados” padrões de segurança alimentar

Mais um vídeo amador, gravado por um anónimo, “viralizou” nas redes sociais, denunciando suposta má qualidade do sumo Compal, produzido pela empresa Sumol+Compal Moçambique. O referido vídeo, publicado há dias, refere que o sumo produzido na base do caju tem defeitos de fabrico, contendo supostamente substâncias pretas.

 

À “Carta”, a empresa de capitais portugueses garantiu que os seus néctares são produzidos com base em duas certificações de segurança alimentar e com respeito aos mais elevados standards globais em segurança alimentar, que são mantidos há quatro anos.

 

Em resposta às perguntas de “Carta” acerca das reclamações que têm sido recorrentemente partilhadas pelos consumidores nas redes sociais em torno dos seus produtos, a Sumol+Compal Moçambique assegurou que todas as reclamações têm merecido maior atenção por parte da empresa, sendo que as publicadas nas redes sociais são feitas por pessoas de “má-fé”.

 

“Na maioria das ocasiões, as reclamações publicadas nas redes sociais, sem rosto, sem contacto, sem possibilidade de recolha de amostras e em ambientes teatrais, não são bem-intencionadas e têm outros objectivos, que deveriam ser resolvidos por entidades competentes e reguladoras”, defende a empresa.

 

Segundo a Sumol+Compal Moçambique, marcas que são reconhecidas e admiradas no mercado, como é o seu caso, estão “muito vulneráveis” a este tipo de mensagens. “Todos os dias trabalhamos e investimos no nosso sistema de qualidade para que o nosso consumidor continue a sentir confiança em escolher a nossa marca. Por exemplo, em 2021, colocamos no mercado mais de 29 milhões de unidades, registamos 13 reclamações de consumidores que foram devidamente analisadas e respondidas, e hoje estes mesmos consumidores continuam a preferir a nossa marca”, revela a empresa.

 

INAE defende haver campanha para denegrir imagem da Compal

 

Quem também entende haver uma campanha para denegrir a imagem da marca Compal é a Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE). Em conversa com “Carta”, a Inspectora-Geral da INAE, Rita Freitas, explicou que os vídeos são gravados e partilhados por pessoas de má-fé, pois, “a maquinaria usada para a produção dos sumos é de alta qualidade e não permite, de forma alguma, que haja esse tipo de problemas”.

 

“Acredito que estes vídeos são feitos pela concorrência, que pretende denegrir a imagem da Compal. Se forem a notar, estes vídeos são postos a circular de três em três meses ou de seis em seis meses. Se aguardarem, daqui a mais algum tempo vão aparecer novos vídeos, mas nós como INAE estamos abertos para trabalhar com as pessoas que tem como provar que, de facto, trata-se de produtos da Compal. Já estivemos no Game [Supermercado] e recolhemos algumas amostras e não detectamos nenhum problema com os sumos da Compal”, explicou.

 

Refira-se que não é a primeira vez que vídeos amadores são postos a circular nas redes sociais, denunciando suposta má qualidade dos produtos da Sumol+Compal Moçambique. Um dos vídeos postos a circular, há dois meses, foi gravado por uma cidadã, que também alegava presença de substâncias estranhas no sumo, produzido na base de manga. (Marta Afonso)

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