Vezes sem conta, ao volante do meu carro ou então em caminhadas para execucação das minhas tarefas do dia-a-dia, encontro-me a observar minuciosamente para as rachas dos edifícios da nossa capital, Maputo. Pergunto-me até quando irão resisitir as estruturas dos nossos edificios, que ja não são recentes e para piorar, apresentam rachas, infiltrações, reabilitações que além de desordenadas e fora de hora, danificam as estruturas da maioria dos edifícos da cidade de Maputo. Será preciso que um desastre aconteça para que os de direito reajam a este fenómeno? Eu sou suspeito a falar, porque resido num prédio de 16 andares, cuja degradação assume cada vez mais cenarios preocuopantes, feliz ou infelizmente, o edificio onde vivo, esta melhor que alguns que vejo. Pensemos! Um edificio de 16 andares tem 32 flats e vivem aproximadamente 200 pessoas, se julgarmos que cada família seja composta por 5 pessoas. Quantas “vidas”, quantas crianças, quantos sonhos, que podem acabar em edificios que podem desabar a qualquer momento. E os impostos prediais pagos a direcção da cidade? Até hoje, nunca me deparei com algum técnico ou engenheiro que fosse avaliar o estado dos edifícios. Quererá isso dizer que o município não está preocupado com a condição e segurança de vida dos municípes? Eu espero, porque confio no seu bom trabalho, que Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hidrícos, Osvaldo Machatine, tenha um plano para esta situação porque como se diz, “é melhor prevenir do que remediar”. E para que não me acusem e nem eu mesmo me sinta culpado por apresentar apenas problemas e não soluções, deixarei ficar algumas das minhas opiniões para possivel resolução ou minimização deste problema:
- Muitos moradores, apesar da existência de um núcleo de comissão de moradores, não contribuem para a resolução de pequenos problemas do condominio, então sugeria eu que fosse imposta a obrigação de cada morador contribuir para a (reabilitação, substituição, reparação) de elementos cruciais ao edifício.
- Embora pareça tarde, devido ao avançado estado de degradação do prédios, necessidade de os prédios terem contratos com seguradoras.