Nos coisou o coiso,
Porque coisamos o coiso.
Esplêndido!
Erramos conscientes do nosso erro,
erguendo uma estátua na hora,
encaminhamos os descoisados ao nosso aterro,
aonde lhes confundiremos a honra,
guiados pelo som do cincerro,
chegarão sem demora.
Nos coisou o coiso,
Porque coisamos o coiso.
Rápido!
Coloquemos armadilhas no chão,
deixemos que escorregue o peão,
enamore a sua face com o alcatrão,
destruindo um futuro campeão,
transformemos-lhe em ladrão,
dos sonhos alheios prometidos pelo panteão.
Nos coisou o coiso,
Porque coisamos o coiso.
Maravilha!
Coisamos os descoisos,
envenenamos a sua visão na meta,
impelindo-os a viver de improvisos,
perdidos na verdade obsoleta,
sem compreenderem os avisos,
prestados pelo descoisado asceta.
Nos coisou o coiso,
Porque coisamos o coiso.
Orgulhemo-nos!
Aos recém coisados ergamos uma taça,
eles defenderão a nossa carapaça,
mutilarão a quem representar ameaça,
mesmo que por engano o faça,
desaparecerão como fumaça,
ou como estrume para labaça.