O Millennium bim procedeu, ontem, dia 9 de Março, à entrega de 100 camas ao Ministério da Saúde, uma oferta que visa reforçar a capacidade operacional do Centro de Internamento e Tratamento de doentes com Covid-19 do Hospital Geral de Mavalane, os quais, segundo as últimas actualizações das autoridades sanitárias, têm estado a aumentar.
Esta oferta enquadra-se no programa de responsabilidade social corporativa do Millennium bim “Mais Moçambique Pra Mim” através do fomento e apoio a iniciativas em áreas como educação, cultura, desporto, desenvolvimento comunitário e saúde, o que comprova a nossa contínua solidariedade para com os moçambicanos nos momentos mais difíceis, e também a consistência do contributo do Banco para o bem-estar da sociedade, principalmente num momento de grande incerteza como este que o mundo vive actualmente.
A cerimónia de entrega das 100 camas ao Hospital Geral de Mavalane, contou com a presença de Sua Excelência Ministro da Saúde, Dr. Armindo Tiago, da Secretária de Estado da Cidade de Maputo, Dra. Sheila Santana Afono, do Director de Marketing e Comunicação do Millennium bim, Dr. Dário Chicalia, bem como de outros representantes do Millenium bim e individualidades ligadas à Saúde.
Durante a cerimónia de entrega, o Ministro da Saúde, Dr. Armindo Tiago, falou da importância da solidariedade conjunta no combate à pandemia da Covid-19, dando ênfase ao contínuo apoio que o Millennium bim tem canalizado para o Sistema Nacional de Saúde moçambicano, assim como ao Governo de Moçambique em contexto adverso. “Esta oferta vem, por um lado, reforçar a capacidade do Sistema Nacional de Saúde e agregar valor ao esforço do Governo de Moçambique no combate à pandemia global, e por outro lado, vem enaltecer o papel do Millennium bim no contínuo apoio ao sector de saúde, através da preocupação constante com o bem-estar dos moçambicanos”, sublinhou.
Por sua vez, Dr. Dário Chicalia, Director de Marketing e Comunicação do Millennium bim, exaltou os valores que definem as práticas sociais e o negócio do Millennium bim, assim como a visão holística que orienta o Banco no caminho do sucesso. “O Millennium bim é um Banco que nasceu para servir os moçambicanos em todos os momentos. Com responsabilidade, vamos continuar a potenciar o desenvolvimento social e económico de Moçambique, contribuindo sempre para o bem-estar e melhoria de qualidade de vida da nossa população”.
“O nosso sucesso vai estar sempre assente na disponibilização das melhores soluções de apoio às famílias moçambicanas neste contexto de grande incerteza, porque acreditamos num futuro melhor para todos”, declarou o representante do Millennium bim. (Carta)
O lançamento desta obra, sob os auspícios da AEMO - Associação dos Escritores Moçambicanos, vai ocorrer numa cerimónia alusiva à passagem de um ano do desaparecimento físico do político e escritor.
Nascido em Lumbo, a 20 de Março de 1929, Marcelino dos Santos foi um proeminente político e poeta moçambicano fundador da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), na qual chegou a assumir o cargo de vice-presidente.
Após a independência nacional, a 25 de Junho de 1975, Marcelino dos Santos foi ministro da Planificação e Desenvolvimento até 1977, altura em que passou a assumir a presidência da Assembleia Popular.
O apoio da operadora à obra deste nacionalista moçambicano representa o cometimento da empresa para com a sociedade onde está inserida, no caso vertente no apoio à cultura nacional.
Trata-se de uma acção que se enquadra no âmbito das políticas de Responsabilidade Social Corporativa, onde, dentre as suas principais áreas de actuação como a Educação, Saúde, Desporto, Ambiente, tem também a Cultura como um dos seus pilares, pela magnitude e importância que este sector representa na sociedade.
Para aquela operadora patrocinadora, o apoio à Cultura constitui uma alavanca no processo de desenvolvimento sustentável do país, pois uma sociedade só é feita por um povo e um povo só se identifica pela cultura dessa mesma sociedade, através dos seus mais variados símbolos culturais como as artes plásticas, a música, a dança e com grande relevo, a literatura.
Adicionalmente, este acto comprova o comprometimento da Tmcel para com o desenvolvimento da cultura nacional que, dentre outras acções estruturantes, destacam-se a promoção da bienal de artes plásticas, bem como o apoio, realizado nos últimos tempos às obras artísticas e literárias de conceituados artistas moçambicanos, nomeadamente Tomás Vieira Mário, Paulina Chiziane, UngulaneBaKaKhossa, Aldino Muianga, PMourada, entre outros.
Importa destacar que a operadora é parceira da AEMO há vários anos e tem dado a sua contribuição para dar voz aos fazedores da literatura moçambicana. (Carta)
A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique assinou, recentemente, um acordo com a Total E&P Mozambique Area 1, Limitada (“TOTAL”), operadora do projecto Mozambique LNG, para a prestação de serviços preferenciais de transporte aéreo no território nacional, especificamente na rota Maputo /Pemba /Afungi e vice-versa.
O contrato de três anos, cuja efectividade se iniciou-se a 1 de Março corrente, reflecte o princípio de valorização do conteúdo local e, à base do mesmo, a LAM dedica à TOTAL uma aeronave do modelo Bombardier Q400.
O entendimento entre as duas empresas ocorreu depois de uma série de auditorias que a multinacional fez à ompanhia de Bandeira Nacional para aferir o grau de cumprimento dos requisitos exigidos aos operadores de voos para projectos desta natureza.
O Director Geral da LAM, Engº. João Carlos Pó Jorge, entende que esta é uma oportunidade captada à velocidade de cruzeiro, com a relevância particular de projectar a companhia para altos voos e permiti-la alargar a sua carteira de clientes, incluindo, agora, um grupo cujo perfil se caracteriza pela diversidade demográfica.
“É com imenso orgulho e reiterado compromisso de qualidade que nos juntamos à TOTAL para prestar serviços de essência fundamental no que tange à garantia de mobilidade rápida dos profissionais que estão envolvidos na concretização do projecto de gás no País", afirmou João Pó Jorge.(Carta)
A Covid-19 continua a semear luto e dor nas famílias moçambicanas. Esta segunda-feira, o Ministério da Saúde (MISAU) anunciou a morte de mais cinco pessoas, devido à Covid-19, subindo para 698, o total de óbitos registados desde 22 de Março último. As cinco vítimas tinham idades compreendidas entre 63 e 85 anos.
No dia em que iniciou a campanha de vacinação contra Covid-19, as autoridades da saúde voltaram a anunciar o diagnóstico de mais 183 novos casos do novo coronavírus, dos quais 51 na cidade de Maputo e os restantes nas províncias de Maputo (68), Gaza (cinco) Inhambane (três), Sofala (32), Zambézia (quatro), Nampula (15), Niassa (três) e Cabo Delgado (dois). Assim, o país conta com um cumulativo de 62.703 casos positivos do novo coronavírus.
No que diz respeito aos internamentos, o MISAU reportou a hospitalização de mais 20 pacientes e saída (dos hospitais) de outras 17, baixando para 158, o número total de internados nas unidades sanitárias do país, dos quais 67.7% na cidade de Maputo.
Entretanto, mais 2.173 pessoas recuperaram da Covid-19, subindo para 46.594 (74.3%), o cumulativo de pacientes curados da doença. Neste momento, refira-se, Moçambique conta com 15.407 casos activos do novo coronavírus. (Marta Afonso)
A PHC Software organizou um evento online “Impulsionar o Futuro: Máquinas Fiscais em Moçambique”. Neste, foram abordados os principais desafios da transição digital em Moçambique. Como, por exemplo, os principais impactos que a nova diretiva da Autoridade Tributária de Moçambique sobre o Sistema de Gestão de Máquinas Fiscais terá nas empresas e a forma como estas podem preparar-se para esta nova realidade tributária.
De acordo com as novas diretrizes da Autoridade Tributária de Moçambique prevê-se a implementação da obrigatoriedade de todas as empresas terem de emitir e comunicar os seus documentos de faturação, através da integração de máquinas fiscais em todo o território moçambicano.
Para debater este tema, a sessão online contou com diversos oradores que representavam instituições de referência nacional, tais como: a Presidente da AMPETIC, Dr.ª Gércia Sequeira, o Eng. Victor Cau da PHC Software, o Eng. Edgar Chuze do Confederação das Associações Económicas de Moçambique - CTA, o Dr. Jeremias Costa da OCAM e o Dr. Justino Muzina da Autoridade Tributária de Moçambique.
Durante a sessão, foi defendido que a introdução da Máquinas Fiscais, mediado pela Autoridade Tributária Moçambicana está em completo alinhamento com as diretivas do Estado, nomeadamente, no que se refere à organização dos processos fiscais, que trará benefícios a vários níveis, nomeadamente na relação entre os contribuintes e o Estado, através da mediação da Autoridade Tributária.
“Iniciativas como esta, a maior realizada em Moçambique com mais de 500 inscritos, são fundamental para uma maior sensibilização de todos os agentes económicos moçambicanos para o que é um dos maiores passos na uniformização e digitalização tributária.” Afirma João Sampaio, International Business Unit Director da PHC Software. Segundo informações avançadas nesta sessão, até Abril estará a decorrer, na província de Maputo, a fase experimental de implementação das Máquinas Fiscais em Moçambique.
Trata-se de um modelo que recorre à digitalização para melhorar a gestão dos contribuintes em relação ao Imposto do Valor Acrescentado (IVA) e do Imposto Simplificado para Pequenos Contribuintes (ISPC). Pelo seu turno, este sistema será estendido às restantes províncias ao longo do ano, num processo contínuo. Estas visam, ainda, contribuir para o aumento da transparência nas declarações fiscais, modernização da coleta de receitas, mas também, para o combater à evasão fiscal.
“A implementação deste Sistema de Gestão de Máquinas Fiscais contribuirá para o aumento da organização nos processos contabilísticos, maior transparência na declaração fiscal. É importante que as empresas moçambicanas estejam preparadas e atentas a este processo de digitalização da Administração Tributária, uma vez que este terá grandes impactos na forma como estas fazem as suas declarações fiscais.
Deste modo, a PHC Software considera este projeto de Máquinas Fiscais como parte integrante do processo de digitalização e uniformização da Autoridade Tributária, e orgulhamo-nos muito de poder fazer parte do percurso de modernização de Moçambique.” - complementa João Sampaio. O evento decorreu no dia 25 de fevereiro via Zoom.(Carta)
José Domingos, Secretário-Geral do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), é quem vai dirigir interinamente o partido até à realização do congresso, que vai eleger o novo líder máximo da organização. A informação foi confirmada, esta quarta-feira, por Sande Carmona, porta-voz do MDM, para quem, tal como disse, é em conformidade aos estatutos do partido.
Domingos assume a gestão interina da terceira maior força do xadrez político nacional, na sequência da morte de Daviz Simango (presidente), ocorrida, segunda-feira última, na vizinha África do Sul.
Sande Carmona disse ao nosso jornal que caberá ao Secretário-Geral do MDM comunicar à Comissão Política Nacional sobre o desaparecimento físico do então presidente e, esta última, dar início às démarches para a realização da reunião do Conselho Nacional.
Carmona explicou ainda que, nos termos do estatuto, cabe ao Conselho Nacional decidir sobre a realização da reunião magna da organização, no caso o Congresso.
De acordo com o ponto primeiro do artigo vigésimo quarto dos estatutos do Movimento Democrático de Moçambique, o “Conselho Nacional reúne-se no intervalo entre os Congressos”. Acrescenta o número dois que o “órgão reúne-se ordinariamente duas vezes ao ano”.
O Presidente do MDM é eleito em sede do Congresso. Rezam os estatutos daquela organização político-partidária, no ponto primeiro do artigo vigésimo primeiro, “o Congresso reúne-se, ordinariamente, de cinco em cinco anos, devendo ser convocado pelo Conselho Nacional com antecedência mínima de noventa dias”.
Entretanto, ressalva o número três do retromencionado artigo: “o Congresso pode reunir-se, extraordinariamente, mediante a convocação do Conselho Nacional ou a pedido do presidente do partido, com a antecedência mínima de trinta dias”.
Embora sem avançar datas, Sande Carmona anotou que, nos próximos dias, a Comissão Política Nacional irá reunir-se. Sobre as reuniões da Comissão Política Nacional, os estatutos referem que esta “reúne-se, ordinariamente, de três em três meses e, extraordinariamente, sempre que o presidente do MDM convocar ou a requerimento de um terço dos seus membros”.
A cidade de Nampula foi o palco, de 05 a 09 de Dezembro de 2017, do último congresso do MDM, no caso o II. Embora ensombrado pela morte de Mahamudo Amurane, foi, em sede daquela reunião, que Daviz Simango foi reeleito, por unanimidade, ao cargo de presidente do partido. (Ilódio Bata)