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quinta-feira, 01 outubro 2020 04:19

Dia Mundial do Café: A Nestlé ajuda a dinamizar a produção de café em África

A Costa do Marfim, por si só, é a maior produtora de café da África Ocidental e a terceira maior produtora de café da África Subsariana

 

ACCRA, Gana, 1 de outubro 2020/ -- O produtor de café François Dadi Serikpa (https://bit.ly/3l10941), de Gnamagnoa, na Costa do Marfim, aderiu ao Plano Nescafé (https://bit.ly/34fT6Oe) há dez (10) anos. As plantações de café, que pertencem à sua família há várias gerações, estavam a produzir pouco, pelo que tinha dificuldades em conseguir ganhar a vida e cuidar da sua família. Ao abrigo do Plano, trabalhou arduamente com os agrónomos da Nestlé (https://www.Nestle-cwa.com/), que o ensinaram a implementar melhores práticas agrícolas e como cultivar café de forma sustentável. Quatro (4) anos depois, Dadi já podia sentir-se bastante orgulhoso pelo facto de ter conseguido quintuplicar a sua produção, a qual aumentou mais de duas toneladas por hectare. Dadi é um exemplo das histórias de sucesso de milhares de agricultores dispersos por 11 países a nível mundial que fazem parte do Plano Nescafé.

Dadi é um dos milhões de agricultores de todo o mundo que estão a enfrentar a ameaça das mudanças climáticas que perturbam a produção de café (https://bit.ly/2SdXuHZ). Para se desenvolverem adequadamente, as culturas de café exigem níveis específicos de temperatura, de luz e de humidade. No entanto, prevê-se que,até 2050, o aumento das temperaturas reduzirá em até 50% a área adequada para o cultivo de café (https://bit.ly/3jmjhsQ). A escassez de água também fez com que algumas explorações de café fossem abandonadas ou convertidas para outras utilizações. Regra geral, na Costa do Marfim, a produção de café atinge um pico de cerca de 100 000 toneladas métricas por ano. Contudo, recentemente, sofreu um forte impacto, quando o padrão de chuva sazonal reduziu a oferta na ordem dos 15%.

África representa cerca de 12% da produção mundial de café (https://bit.ly/3n2Xx7I) e a qualidade e o sabor do café produzido no continente africano são muito apreciados pelos conhecedores de café de todo o mundo. A Costa do Marfim, por si só, é a maior produtora de café da África Ocidental e a terceira maior produtora de café da África Subsariana. No entanto, os cientistas alertam que se não forem implementadas medidas de conservação, monitorização e preservação das sementes (https://whr.tn/3l3ducd), milhões de produtores de café do continente africano poderão vir a perder os seus meios de subsistência, o que afectará a qualidade de vida desses produtores e das suas famílias.

Revitalizar, reabilitar e replantar

A fim de ajudar a revitalizar a produção de café no continente africano, encontram-se actualmente em curso muitas iniciativas, que visam impulsionar a produção, de forma a melhorar os rendimentos dos produtores de café e a incentivar os jovens a seguirem uma carreira na produção de café, o que, por sua vez, aumentará o desenvolvimento económico de toda a região.

Para a Nestlé da África Central e Ocidental, a produção agrícola de café sustentável é um objectivo possível de atingir, pelo que a empresa está a unir forças para esse fim, através da revitalização, da reabilitação e do replantio de culturas de café sustentáveis, agora e no futuro.

Foram introduzidas várias técnicas agrícolas, tais como a adaptação da formação das plantas de café, incluindo a sua estrutura, a quantidade dos seus ramos e os formatos das suas copas, com vista a melhorar o crescimento. Também foram fornecidas ferramentas agrícolas, bem como sessões de formação em grupo e individuais, aos produtores de café da Costa do Marfim, para promover as vantagens da poda correcta e da manutenção das plântulas e dos arbustos de café.

Consequentemente, foram plantados cerca de 6750 hectares de plantas de café, e mais de 2000 hectares de explorações agrícolas de café foram rejuvenescidos em toda a Costa do Marfim, o que se traduziu numa produção adicional de mais de 2000 toneladas métricas de café e num aumento de 25% dos rendimentos dos agricultores.

Na República Democrática do Congo, a Nespresso (https://bit.ly/36gSY3M) também anunciou recentemente que assumiu um compromisso de longo prazo para revitalizar o sector da produção agrícola de café desse país, apoiar os agricultores congoleses e restaurar a produção nas regiões mais ameaçadas.

O futuro do café

As iniciativas que visam incentivar essas mudanças de comportamentos na produção agrícola e promover o desenvolvimento económico não podem ser levadas a cabo isoladamente.

No ano passado, a Inter African Coffee Organisation (IACO) juntou-se ao Centre for Agriculture and Biosciences International (CABI) e à International Coffee Organization (ICO) para lançar um fundo multimilionário para apoiar o sector da produção agrícola de café no continente africano (https://bit.ly/34aQvW0).

Em 2018, o Ministério da Agricultura da Costa do Marfim introduziu uma campanha de poda, com vista a apoiar os produtores de café e a definir uma meta de produção de 350 000 toneladas métricas de café. Apesar desse objectivo não ter sido atingido e dos volumes de fornecimento de café continuarem a diminuir, esse tipo de ação de incentivo à produção é bem-vindo, uma vez que, se não houver uma ação colectiva, as perspectivas de futuro para o café de alta qualidade poderão ser sombrias.

“O sector do café, incluindo os seus exportadores e produtores, em conjunto com os governos africanos e de todo o mundo, terão de trabalhar rapidamente, como uma só entidade, para combaterem as alterações climáticas. Isso é muito importante para a Nestlé, razão pela qual o nosso CEO, Mark Schneider, subscreveu o compromisso ‘Business Ambition for 1.5°C’, que visa atingir a meta de zero emissões líquidas de gases com efeito de estufa até 2050 (https://bit.ly/3jhITXS). Comprometemo-nos com esses objectivos de sustentabilidade para promover a saúde do nosso planeta, impulsionar o progresso social e apoiar o desenvolvimento de um sistema alimentar sustentável e saudável”, declarou Fatih Ermis, Chefe dos Serviços Agrícolas da Nestlé na África Central e Ocidental.

Scott Coles, Director Executivo de Negócios de Café da Nestlé Central & West Africa, prosseguiu: “Ao trabalharmos em conjunto, conseguiremos capacitar e fornecer apoio a longo prazo aos agricultores locais e às suas comunidades, para que possam reconstruir as suas indústrias de café e as suas economias locais, satisfazendo, em simultâneo, a crescente procura de café na África subsariana. Todos estes passos irão ajudar-nos bastante a cumprir o nosso objectivo de desenvolver o poder dos alimentos, a fim de melhorarmos a qualidade de vida de todos, hoje e nas gerações futuras.”(Distribuído pela APO Group em nome da Nestlé)

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