Da África do Sul foram deportadas, no período de 13 de Dezembro de 2019 a 13 de Janeiro de 2020, 307 pessoas, através do posto de travessia de Ressano Garcia na província de Maputo e 13 foi através do posto da Ponta do Ouro.
De acordo com informações partilhadas pelo porta-voz do Serviço Nacional de Migração (SENAMI), Celestino Matsinhe, no mesmo período, foram realizadas actividades de fiscalização de permanência de cidadãos estrageiros no país, tendo sido interpelados 203 estrageiros em situação irregular, dos quais 105 já regularizaram sua situação migratória e 98 foram repatriados para os seus países de proveniência.
Matsinhe explicou que as principais causas do repatriamento foram a imigração clandestina, a permanência ilegal e a falta de documentos de viagens.
De acordo com o SENAMI, de 13 de Dezembro a 13 de Janeiro foram também impedidos de entrar no país 179 cidadãos de diversas nacionalidades por não reunirem todos os requisitos, contra 79 da quadra festiva anterior, o que representou um aumento acima de 100%.
As principais causas que ditaram a recusa da entrada dos cidadãos estrageiros no território nacional foram a falta de clareza quanto aos motivos da sua entrada no país, porte de vistos falsos e o uso de passaportes com validades abaixo de seis meses.
Por outro lado, o porta-voz explicou que durante a “Operação Hoyo Hoyo”, levada a cabo pelo SENAMI para a cobertura das operações da quadra festiva, num período de um mês, atravessaram pelos postos de travessia nacionais 837.267 viajantes, dos quais 406.975 entrados e 430.267 saídos, contra 752.984 do ano anterior, o que representa um aumento do movimento migratório em 12 por cento. Do total de viajantes que atravessaram os postos de travessia, 524.708 foram de nacionalidade estrageira e 312.559 foram nacionais.
“O pico do movimento migratório de entradas foi no dia 21 de Dezembro com a passagem de 45.195 viajantes e o pico de movimento de saídas foi verificado no dia cinco de Janeiro com a travessia de 34.341 viajantes. O dia 01 de Janeiro foi o dia com menor fluxo tendo sido registado o movimento de 10.525 viajantes”, explicou.
No entanto, os postos de travessia que mais registaram movimento neste período são: Ressano Garcia, na província de Maputo, com 411.948, que corresponde a 50% do movimento global desta época, Machipanda na província de Manica com 117.427 viajantes, correspondente a 14%, e Kushemane na província de Tete com 64.164 viajantes. (Marta Afonso)