Cresce, cada vez mais, o número de estabelecimentos que comercializam diversos produtos da Cervejas de Moçambique (CDM), sem que se observe o preço recomendado, o que está a preocupar aquela que é a maior cervejeira de Moçambique.
Em comunicado de imprensa enviado à Carta, a CDM refere ser seu entendimento que a observância do princípio da prática do preço recomendado garante que os consumidores dos seus produtos tenham a melhor experiência possível com as suas marcas, tendo-se sempre o consumo responsável como denominador comum.
Como forma de sensibilizar os comerciantes, por um lado, e os consumidores, por outro lado, a CDM está a promover, em todo o país, uma campanha em prol da observância do “preço certo”.
Hugo Gomes, administrador executivo da CDM, é citado no acima referido comunicado de imprensa a dizer que “garantir que o mercado pratique o preço certo nos ajuda a manter a integridade das nossas marcas e a boa reputação da nossa empresa, promovendo-se, dessa forma, um ambiente de mercado justo e equilibrado, com o que se acautela a acessibilidade aos nossos produtos a todos os nossos clientes e consumidores em todos os pontos de venda”.
De referir que Moçambique possui, quanto à cerveja, uma política de liberalização de preços, pelo que os vendedores dos produtos da CDM não têm obrigação legal de aderir ao preço que lhes é recomendado.
A CDM, que conta com quatro fábricas de cerveja no país (duas na região sul, nomeadamente na cidade de Maputo e em Marracuene; uma na cidade da Beira, no centro; e outra na cidade de Nampula, capital da província com o mesmo nome, na região norte do país), é um dos maiores contribuintes fiscais de Moçambique, contando com uma mão-de-obra de pouco mais de mil trabalhadores.